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Comércio de artigos usados segue em alta no país

Levantamento do Sebrae aponta que mercado continua aquecido e gerente dá dicas para empreendedores que querem apostar no setor.

Comércio de artigos usados segue em alta no país
Sua Franquia Publicado em 27 de Agosto de 2022 às, 06h00. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 12h56.

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Tendência que ganhou força com a chegada da pandemia de Covid-19, a compra e venda de usados veio para ficar. Levantamento do Sebrae mostra que o mercado continua aquecido: foram 2.308 pequenos negócios abertos somente no primeiro semestre do ano, 74 a mais do que o mesmo período de 2021.

 

O fator financeiro - tanto para quem adquire um produto com preço mais em conta, quanto para aquele que comercializa o que já não utiliza mais - aliado ao consumo consciente e sustentável e à redução de desperdício vem garantindo a expansão de negócios no setor.

 

“Essa mudança é puxada também pelas gerações mais novas. Elas buscam produtos que possam ter bom valor de revenda e veem em muitos itens algo que será possuído apenas temporariamente, mas que não deve ser descartado, mas trocado ou vendido”, complementa o gerente de Competitividade do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Cesar Rissete.

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Segundo o balanço da instituição, pouco mais de 2.050 microempreendedores individuais (MEI) começaram a trabalhar com o comércio varejista de usados nos seis primeiros meses de 2022. Já as microempresas somaram quase 200 novos registros no segmento desde o início do ano. O número é menor nas empresas de pequeno porte, que chegaram a 55 no período.

 

A venda de artigos usados foi a opção de Tabata Souza de Oliveira que, junto com os seus familiares, resolveu investir em uma loja de roupas para bebês e crianças, além de acessórios como carrinho, cadeira para automóvel, enxoval e brinquedos. Ela abriu, em São Paulo, uma franquia do brechó Arena Baby. De acordo com a empreendedora, a família viu uma oportunidade no mercado, que segue em alta no país. “As vendas estão indo bem, mas as pessoas ainda estão conhecendo nossa empresa. Todo dia tem novidades e a gente posta nos stories do Instagram”, comenta.

 

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Usado sim e na moda também

Com mais empresas surgindo todos os dias, como se preparar para enfrentar a concorrência e se diferenciar dos demais negócios? O gerente do Sebrae lista algumas dicas preciosas para quem está começando no comércio de usados:

 

  • Como qualquer negócio, planejamento, pesquisa e busca por orientação são o primeiro passo para uma empresa bem gerida. Boa parte dessa pesquisa já pode ser feita diretamente na internet, pois esse mercado vem ganhando espaço principalmente no mundo virtual.

 

  • Existem várias plataformas de vendas online que se tornaram um grande canal para itens usados em geral e existem até mesmo alguns marketplaces especializados em roupas usadas. Aposte!

 

  • Os marketplaces podem servir também para obter uma visão bastante ampla dos produtos e dos concorrentes e do que os consumidores estão buscando.

 

Não esqueça que os principais criadores de conteúdo e geradores de tendências estão acessíveis a todos pelas redes sociais e muitos também possuem lojas vinculadas aos seus perfis. Acompanhar essas tendências é fundamental para conseguir fazer uma boa seleção de produtos usados, que terão saída e farão girar o estoque.

 

 

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