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Vendas à vista caem 4% em julho no inverno da capital paulista, aponta estudo

Já as vendas a prazo subiram 8,4%,de acordo com o Balanço de Vendas da ACSP. Redes de franquias como a Pusco e Piticas tem boas expectativas de faturamento para a estação

Vendas à vista caem 4% em julho no inverno da capital paulista, aponta estudo
Sua Franquia Publicado em 20 de Agosto de 2018 às, 08h52. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 12h56.

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O inverno irregular em julho na capital paulista foi a principal causa da queda de 4% no movimento de vendas à vista no varejo sobre igual período de 2017, segundo o Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O estudo reúne os segmentos de roupas, calçados e acessórios e aponta que as lojas foram prejudicadas pelos poucos dias consecutivos de frio mais intenso em julho. Segundo Emílio Alfieri, economista da Associação, a coleção Outono-Inverno ficou parada nas prateleiras, o que inclusive antecipou e intensificou as liquidações de inverno.  

Já as vendas a prazo ― que abrangem bens duráveis, de maior valor ― subiram 8,4%, beneficiadas por juros mais baixos, alongamento de prazos e base fraca do ano passado. Assim, o varejo registrou crescimento médio de 2,2%. O resultado reforça que o setor ainda não se recuperou totalmente do susto provocado pela paralisação dos caminhoneiros. A confiança do consumidor, embora tenha retomado tendência de elevação, permanece no campo do pessimismo. De forma geral, a economia não apresentou condições para um crescimento das vendas na faixa de 3% a 5%, que era nossa previsão inicial para o período”, diz Alfieri.  

No contraste com junho, o comércio da capital paulista caiu 4,1% nas vendas a prazo e 0,7% à vista, resultando em diminuição média de 2,4%. Trata-se de uma queda sazonal, visto que junho conta com uma forte data comercial: o Dia dos Namorados. 

Expectativa do franchising

A Pusco, franquia de roupas de luxo voltada para o público A, entretanto, tem como expectativa aumentar as vendas durante o inverno. No ponto de vista da marca, o faturamento na estação costuma ser mais que o dobro do que no verão. “As peças para o frio, têm um valor agregado muito maior que as de calor. Nesse ano as temperaturas abaixaram na hora certa, o que ajudou a esgotar nossa liquidação. Se o clima continuar assim até o final de agosto, conseguiremos vender todas as roupas e fazer menos saldos no ano que vem, girando ainda mais a economia”, explica Pérsio Alexandr, sócio da Pusco. No franchising desde 2017, a rede conta com sete lojas na cidade de São Paulo e calcula fechar o ano com mais três novas unidades.

Também no fluxo contrário do levantamento apresentado, a rede de franquias Piticas, conhecida por suas camisetas criativas, lançou este ano a maior coleção de inverno de sua história contemplando jaquetas e moletons de diversas licenças. “O resultado tem sido incrível. Julho foi o melhor mês do ano para a rede em faturamento. A primeira coleção de Inverno foi lançada em 2017 com poucas peças e com quantidade limitada aos franqueados para teste, sentimos uma aceitação razoável e por isso decidimos investir e criar uma coleção bem mais robusta para esse ano. Já chegando agora no final da estação, estamos muito felizes com o resultado, testamos novos modelos, inclusivo um modelo Premium de $249,90 que se esgotou na maioria da lojas. Inverno é definitivamente uma boa aposta para as lojas de vestuário, ano que vem pretendemos lançar uma coleção ainda maior, que não só permanecerá nas prateleiras durante o inverno, mas sim o ano todo”, relata Felipe Rossetti, Sócio-Diretor da Piticas.

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