Início / Notícias / Vestuários e Acessórios / Rede de franquias gaúcha pretende expandir mesmo em tempos de crise

Rede de franquias gaúcha pretende expandir mesmo em tempos de crise

Rede de franquias gaúcha pretende expandir mesmo em tempos de crise
Sua Franquia Publicado em 03 de Maio de 2016 às, 10h00. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 02h59.

Compartilhe:   

Por 30 anos a etiqueta de moda feminina Rabusch cresceu de forma discreta, ganhou mercado e o respeito de uma clientela fiel. Mais tarde, avançou as fronteiras do Rio Grande do Sul, colocando os pés em Santa Catarina e no Paraná. Agora, a marca criada em 1986, em Porto Alegre, quer ganhar expressão nacional, crescer com o modelo de franquias. Quer fechar 2016 com 50 unidades abertas e alcançar um faturamento de R$ 80 milhões, cerca de R$ 5 milhões a mais do quem em 2015.

“A galinha que põe ovo tem de cacarejar”, afirma Alcides Debus, fundador da rede. “Estamos bem consolidados no sul do país e este é o momento para alargar fronteiras”.

Em meados dos anos 1980, quando ainda trabalhava como funcionário concursado na Caixa Econômica Federal, Alcides sentiu na pele o peso da inflação. O salário encolhia a cada dia e algo lhe dizia que era preciso deixar essa vida de assalariado para trás e investir em um negócio próprio. Olho apurado, viu em uma loja de um amigo a oportunidade para dar o primeiro passo. “O dono era um amigo da família, que não administrava muito bem o negócio”, lembra. “Mas, mesmo assim a loja de roupas masculina e feminina resistia”.

Juntou as economias e comprou o ponto. A ideia era que a loja fosse tocada em conjunto com sua mulher, Loiva, que passou a responder pelas compras. Garimpava no Rio de Janeiro e em São Paulo o que achava de mais diferenciado em relação ao comércio local. Sem nenhuma experiência anterior com varejo, aprenderam na prática e a duras penas. A primeira guinada aconteceu em 1987, quando uma estilista uruguaia visitou a loja e propôs a criação de peças com a marca própria – Rabusch. A ideia soou positiva e, aos poucos, a vitrine foi ganhando ares de exclusividade. Em 1991, a loja de rua somou a parceria de um novo ponto, desta vez, no Rua da Praia Shopping.

“Eu comecei a me interessar mais pelo negócio, a gostar desse universo de criar e fabricar roupas”, observa Alcides. “Não só gostei como fui me aperfeiçoar. Fiz curso de alfaiataria e para surpresa de muitos sei fazer o molde, cortar e costurar uma peça”. A produção própria cresceu bastante, assim como o número de lojas.  Entre 2004 e 2008, a empresa contou com a consultoria da GH & Associates, de George Homer, que reposicionou a marca e alinhou o planejamento das coleções, tendo como foco a mulher moderna, de sucesso, que trabalha, entre 25 a 45 anos.

Aos poucos, as três filhas do casal se integraram à equipe, respondendo por postos estratégicos, do planejamento da coleção à tesouraria. Em 2011, a Rabusch já contava com 17 unidades próprias, além de uma boa clientela multimarca. Foi nesse momento que os empresários decidiram apostar no franchising. Contrataram o Grupo BITTENCOURT e passaram a desenhar o projeto a quatro mãos. “Eu sou muito pé no chão, só dou um passo adiante quando as coisas estão muito bem alinhavadas”, diz o empresário. “Franquia é um negócio aparentemente simples, mas exige muito cuidado. É um desafio grande colocar todo o aprendizado de décadas de trabalho em manuais.”

A cartilha vingou. Hoje, são 25 lojas franqueadas e 17 próprias espalhadas pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Norte; além de 70 lojas multimarcas. “Não há conflito de canais. Nossas coleções são vendidas em multimarcas apenas em cidades onde não temos franquia”, avisa o empreendedor. Dos cerca de R$ 75 milhões faturados pela marca em 2015, 25% vem do canal franquias, 65% das lojas próprias e 10% das multimarcas. A expectativa é inverter essa participação com o crescimento da rede.

Disposto a crescer mesmo na crise, Alcides criou um plano especial para os interessados em adquirir uma franquia da Rabusch. “Estamos com 50% de desconto na taxa de franquia, que cheia custa R$ 60 mil, e oferecemos o projeto da loja como brinde”, afirma. “Com um investimento a partir de R$ 380 mil é possível abrir uma unidade de rua, enquanto em shopping center, dependendo do ponto, esse valor pode dobrar”.

“Nossa modelagem vai até o manequim 46. Somos a primeira confecção gaúcha a oferecer alfaiataria com graduação de 5 em 5cm no lugar dos 4 cm tradicionais”, diz Alcides. “Esse aparente pequeno detalhe melhora o caimento das peças e faz muito sucesso”. 

VEJA OUTRAS OPORTUNIDADES: FRANQUIAS DE VESTUÁRIO

PUBLICIDADE

Tem interesse no mercado de franquias?