Grandes fabricantes de lingerie estão apostando nas
franquias para ter acesso direto aos consumidores, criando, assim, mais uma oportunidade de investimento para os empreendedores.
Para quem quer abrir o negócio próprio, contar com o apelo de marcas conhecidas no mercado, como Scala, Hope e Puket, ajuda a atrair clientes.
Durante Coletiva de Imprensa realizada nesta manhã durante o Salão Moda Brasil 2013, em São Paulo, representantes da indústria e do varejo de moda apresentaram balanço sobre o mercado como também as expectativas para 2013. Ana Flôres e Indhira Pêra, diretoras do Salão Moda Brasil, anunciaram também parceria com o instituto de pesquisas Iemi Inteligência de Mercado - especializado em pesquisas e análises do setor têxtil e de vestuário – que a partir de agora desenvolverá estudos voltados para o segmento, que até então não possuía dados oficiais do segmento de moda íntima, praia e meias.
Segundo o Iemi, o valor da produção do setor cresceu 33% nos últimos quatro anos. Para 2013, as expectativas são de uma expansão de 7,9%, sempre em termos nominais, no valor da produção do segmento. O IEMI também analisou o número de estabelecimentos produtivos, que aumentou nos últimos quatro anos. Observando-se somente as empresas que produzem e comercializam os produtos já acabados, houve um acréscimo de 12,7% no número de unidades produtivas, um adicional equivalente a 546 fábricas de confecção, a maioria dedicada à linha de roupas íntimas e dormir.
Apesar dos indicadores positivos, a entrada continuada de produtos importados fez com que a produção destas linhas de artigos do vestuário, que chegou a registrar um avanço de 7,3% até 2011, fechasse o ano de 2012 com queda de 1,9% (em volume de peças) por conta da desaceleração do varejo e do consumo interno do produto. Para 2013, já se espera uma retomada do crescimento, em torno de 2,1% (em volumes de peças ou pares).