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ABSB em parceria com o Sebrae apresenta pesquisa sobre as restrições do setor da beleza pós pandemia

Para 45% dos entrevistados, sua equipe de profissionais está atendendo a domicílio sem a parceria com o salão.

ABSB em parceria com o Sebrae apresenta pesquisa sobre as restrições do setor da beleza pós pandemia
Sua Franquia Publicado em 09 de Junho de 2022 às, 06h00. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 12h56.

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Oitenta salões de beleza participaram da pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Salões de Beleza (ASBS) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), entre os dias 15 a 17 de março, em todos os estados brasileiros sobre as restrições que vem enfrentando neste período pós pandemia.

 

A reposição de mão de obra, por exemplo, é um dos temas abordados na pesquisa que vem sendo acompanhado de perto pela associação, pois 45% dos entrevistados informam que sua equipe de profissionais está atendendo a domicílio sem a parceria com o salão. Em contrapartida, 70% dos entrevistados não conseguem encontrar profissionais capacitados no mercado para repor a equipe que possuía antes da pandemia. E ainda, 32% dos entrevistados responderam que não utilizam o contrato de parceria com os profissionais autônomos.

 

Para José Augusto Nascimento é preciso investir na formação de novos profissionais, pois além do salão de beleza ser o espaço mais adequado em função da segurança sanitária, fiscalização e protocolos necessários é o lugar onde se vivencia a experiência do cliente.

 

"Os salões buscam esse caminho, sempre buscou, mas esse movimento acabou causando uma grande escassez de mão de obra qualificada e estamos trabalhando junto às escolas profissionalizantes na formação de novos profissionais. Precisamos formar mais mão de obra, e uma mão de obra bem remunerada, que goza de liberdade, criativa, afinal, são profissionais que amam o que fazem. Afinal somos o terceiro maior mercado consumidor de produtos para os cabelos, o que requer uma procura grande. Este fomento está sendo feito junto às escolas, academias, cursos profissionalizantes para que haja uma maior valorização da profissão e melhor capacitação dos profissionais da beleza", explica.

 

Outra questão sensível abordada na pesquisa foi sobre o faturamento de fevereiro de 2022 em comparação a 2019. Nela, 19% responderam que faturaram 30% a menos do que faturaram no mês de fevereiro de 2019, enquanto 35% faturaram 40% a menos. Além disso, os percentuais de comissão pagos para as manicures, é de 40% a 50% para 33% dos pesquisados, enquanto 28% pagam de 50% e de 60% a 57% dos pesquisados pagam comissão de 40% a 50%, enquanto 23% pagam de 50% a 60% para os seus cabeleireiros.

 

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Dentro do universo dos pequenos negócios, o segmento foi um dos mais afetados pela crise Covid-19. Para o presidente da ABSB, mesmo com todos os desafios, o setor está retomando: "Enfrentamos salões fechados, e não só isso, uma tremenda insegurança nos períodos pré e pós-pandemia [de Covid-19], com o medo dos clientes em frequentar os estabelecimentos. Só aí, há uma defasagem de pelo menos um ano de faturamento muito baixo. Somados aos períodos "mais ou menos" aberto, imagina? Tendo que pagar aluguel e condomínio, tanto em shopping centers quanto em lojas de rua, há um grande passivo para os empresários dos salões de beleza, também em função de empréstimos obtidos para pagar folha de pagamento. Precisamos liquidar esse passivo agora!", afirma.

 

26% informaram que não estão em dia com o aluguel dos estabelecimentos. Já em relação aos empréstimos com o Pronampe ou outras linhas de crédito, 27% responderam que fizeram algum tipo de empréstimo durante a pandemia, mas não estão em dia com o pagamento das parcelas.

 

Mesmo com 41% dos entrevistados ainda não terem conseguido reajustar os preços de serviços em 2022 para não perder a clientela, os serviços prestados devem apresentar crescimento adicional, ainda colhendo os frutos da reabertura econômica e do aumento da interação social.

 

Em suma, o presidente da entidade diz que "o setor da beleza segue no processo de recuperação da economia brasileira, mas devemos estar atentos às questões econômicas como a inflação alta, menor poder de compra e falta de mão de obra qualificada", finaliza.

 

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