A rede de academias de ginástica Pelé Club planeja dobrar o faturamento em 2011 e chegar a pelo menos 12 unidades em todo o País, com a venda de franquias no Brasil e depois no exterior. Atualmente, a rede tem uma unidade própria em São Paulo (SP) e três operações franqueadas em Belo Horizonte (MG), Belém (PA) e uma em construção, em Uberlândia (MG). Deve encerrar o ano com receita de R$ 12 milhões.
"Temos 35 novas prospecções em Brasília, Porto Alegre, Marabá, Juiz de Fora. Há uma grande procura pela abertura de operações nas capitais", afirma Augusto Anzelotti, diretor geral da rede, que tem entre os sócios o ídolo mundial do futebol e o grupo de investidores de capital espanhol e brasileiro Express. A fama internacional de Pelé está gerando interesse para a abertura de unidades fora do Brasil, afirma o executivo.
"Estamos em negociação com uma unidade em Lisboa há três anos, com um brasileiro que mora lá, que foi adormecida por conta da crise. Esperamos fechar o negócio nas próximas semanas. Também estamos finalizando uma negociação com um empresário iraniano que vive na Alemanha", afirma. O investimento na franquia parte de um mínimo de R$ 2 milhões, podendo sofrer variações de aluguel e custo de construção.
"O payback acontece de 36 a 48 meses e o retorno sobre investimento é de acima de 30%. Dependendo do local, pode ser maior, esse é o mínimo", calcula. O executivo está à frente do negócio há três anos e afirma que neste período deu ênfase à ampliação de receita das unidades em operação. "Esse ano projetamos um crescimento por unidades. Em Belém, devemos faturar R$ 4 milhões, nas outras três, R$ 6 milhões. Em São Paulo estamos no limite, com 1,2 mil alunos pagantes", estima.
