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CBA B+G lança o estudo “Marcas Ativistas”, com lições para se engajar em causas de forma verdadeira

Documento traz informações para causar impacto positivo, seja para marcas Superativistas, Quebra-paradigmas, Ousadas ou Responsáveis

CBA B+G lança o estudo “Marcas Ativistas”, com lições para se engajar em causas de forma verdadeira
Sua Franquia Publicado em 09 de Abril de 2021 às, 02h44. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 12h56.

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A CBA B+G, agência do grupo WPP especializada em branding, design, pesquisa e inovação, apresenta o estudo “Marcas Ativistas”, que traz um conjunto de reflexões e lições para ajudar as marcas a entenderem diferentes tipos, níveis e possibilidade de ativismo, bem como os riscos e benefícios para aqueles que decidem “levantar sua voz”.

 

No atual contexto social e de negócios, apenas ter um posicionamento não é mais suficiente para as marcas, que precisam construir um engajamento autêntico com uma ou mais causas para se manterem competitivas em seus segmentos de negócios. Porém, muitas ficam pelo caminho e acabam soando oportunistas ou incoerentes com seus valores reais, podendo até sofrer boicotes em um ambiente em que cada deslize pode ser fatal. Nesse cenário, “Marcas Ativistas” se propõe a indicar caminhos para evitar estratégias que podem não dar certo.

 

“Se bem trilhados, esses caminhos podem levar a um engajamento real e duradouro com os consumidores. As marcas estão desafiadas a construir seu território de impacto positivo, pois a simples posição baseada na troca por produtos e serviços, associada à neutralidade em relação a temas relevantes como racismo, questões de gênero, feminismo e meio ambiente já não alimenta mais o vigor de suas ofertas .Não se posicionar pode transmitir a ideia de consentimento, enquanto emitir opiniões de forma superficial pode ser lido como hipocrisia, se o discurso não vier acompanhado de ações concretas e condizentes com seu DNA”, avalia Luis Bartolomei, sócio-fundador, CEO e head de criação da CBA B+G.

 

As marcas não têm mais escolha: precisam se arriscar mais. “Sem dúvidas existem riscos no envolvimento de uma marca em causas relevantes para os indivíduos. Entretanto, muitos exemplos reais têm nos mostrado que agir ainda é melhor do que não se posicionar, mesmo que o impacto seja pequeno, e desde que a ação seja direcionada por verdade e transparência”, completa Carolina Barruffini, diretora de branding da agência.

 

Um dos aspectos que o estudo aprofunda é o tipo e nível de ativismo das principais marcas, o que ajuda a identificar o melhor perfil de cada uma. Os quatro tipos são as “Superativistas”, militantes desde sua fundação (como Patagonia, Ben & Jerry’s e outras); as “Quebra-Paradigmas”, inovadoras e pioneiras em seus negócios (Fazenda Futuro, Impossible Burger e Fenty Beauty são exemplos); as “Ousadas”, que defendem seus valores e causas de forma coerente, buscando incentivar discussões, mesmo que isso signifique não agradar a todos (Starbucks, Nike e Boticário, por exemplo); e as “Responsáveis”, empresas que têm iniciativas corporativas que beneficiam causas, mas sem engajamento de forma tão visível entre as sub-marcas (Nestlé e a iniciativa Cocoa Plan, por exemplo).

 

A partir das observações, a CBA B+G identificou Os Oito Passos do Impacto Positivo, que servem como guia para as marcas se engajarem em uma causa de forma perene e autêntica, minimizando riscos:

 

  1. Desenhar um posicionamento claro e poderoso - Qual é a razão de existir e as crenças da marca? Qual seu DNA, sua personalidade e quem é o seu público-alvo?

 

  1. Escolher batalhas - identificar as causas que a marca tem credibilidade para defender.

 

  1. Definir os stakeholders - quem a marca impacta, de forma indireta ou direta, externa e interna?

 

  1. Olhar para o histórico da marca (e seu momento presente) - revisitar ações, afirmações e campanhas anteriores para avaliar a credibilidade para se engajar em um assunto.

 

  1. Definir o perfil de engajamento - onde faz mais sentido para a marca estar hoje e qual sua ambição para o futuro?

 

  1. Identificar riscos potenciais - Quanto mais peso tiver a marca, mais ela precisa avaliar os riscos e benefícios antes de tomar qualquer posicionamento

 

  1. Walk the talk - A marca não sobrevive de promessas, grandes discursos ou campanhas impactantes sem ações significativas e reais

 

  1. Escutar os feedbacks - Monitorar a relação ‘promessa versus expectativa atendida’ pode determinar a saúde e a reputação da marca.

 

O estudo completo se encontra à disposição neste link: https://www.cba-bmaisg.com/what-we-think/em-movimento-precisamos-falar-sobre-marcas-e-ativismo

 

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