Após dois anos de retração, segmento de óticas deve ter alta de 7% este ano: No Brasil, são aproximadamente 23 mil pontos de vendas no setor, sendo que aproximadamente 15% são franquias
O setor de óticas deve registrar este ano crescimento próximo de 7% sobre faturamento de 2016, que foi de R$ 19.6 bilhões. Embora o índice seja baixo, a notícia é positiva para o setor, que sofreu o impacto da crise nos últimos anos - só em 2015 e 2016 acumulou retração de 17%. Os dados são da Abióptica - Associação Brasileira da Indústria Óptica.
De acordo com Bento Alcoforado, presidente da entidade, essa retração é decorrente do alto desemprego e também do receio da possibilidade de perder o emprego, o que retraiu muito o consumo em todos os setores. “Não se trata de ser otimista, afinal, o primeiro quadrimestre já apresentou números positivos e alta de 4,6%, considerando os últimos 12 meses acumulados (maio/16 a abril/17). Assim, se tudo ajudar, me refiro à continuidade da retomada econômica, o setor deve se recuperar rapidamente e já voltar a atingir os dois dígitos de crescimentos ainda em 2018”, esclarece Alcoforado.
No Brasil, o setor de óticas oferece cerca de 150 mil empregos diretos. Já o Estado de São Paulo representa 32% do mercado, sendo que no ano passado faturou mais de seis bilhões de reais e criou cerca de 21 mil empregos.
Em contrapartida, um dos fatores que dificulta resultados mais favoráveis para o segmento é o mercado de pirataria que absorve 45% do faturamento total – que, em 2016, significou a “perda” de R$ 9 bilhões. E, assim, nos últimos dez anos (2006 a 2016), 80 milhões de unidades de óculos piratas foram apreendidos no Brasil.
Para que possam contribuir positivamente com essa retomada, o presidente dá algumas sugestões aos players do setor. “Acredito que eles devam focar na apresentação novidades, fortalecer o atendimento e, principalmente, investir em técnicas e boas experiências nas vendas de óculos e lentes, que são produtos indispensáveis à saúde”, aponta.
No Brasil, são aproximadamente 23 mil pontos de vendas no ramo, sendo que aproximadamente 15% são franquias. Conheça a seguir 5 redes com forte presença no setor.
Mercadão dos Óculos
A rede Mercadão dos Óculos surgiu na cidade de São José do Rio Preto/SP em 2012 e, hoje em dia, possui mais de 150 unidades. A marca está em franca expansão e pretende chegar ao final de 2017 com 250 lojas comercializadas.
O público do Mercadão de Óculos são os consumidores das classes C e D e, com isso, seus estabelecimentos não possuem prateleiras e os clientes podem tocar e experimentar os produtos livremente. Os itens da marca são 60% mais baratos do que a média praticada pelo mercado. Recentemente, a empresa lançou uma coleção em parceria com a jornalista e apresentadora Chris Flores, que conta com 23 peças e custa R$ 239,90.
Os interessados em investir na marca devem investir entre R$150 mil a R$200 mil, para obter um faturamento médio de R$50 mil e assim retorno entre 18 e 24 meses. Para capital de giro são necessários no mínimo R$ 20 mil e a taxa de franquia é a partir de R$35 mil.
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NYS Collection Eyewear
No mercado há mais de 20 anos, a NYS Collection Eyewear, marca americana de óculos, está presente em 40 países com mais de 1.000 pontos de venda. No Brasil, a rede, que iniciou a expansão por franquias em 2014, soma mais de 20 unidades e planeja dobrar este número em um ano.
Atualmente a marca oferece mais de 400 modelos para variados estilos de vida - sendo que todos contam com proteção UV 400 e três certificações internacionais e está presente em São Paulo, Praia Grande, Campinas, Rio de Janeiro, Niterói, Recife, Cuiabá, Fortaleza e Divinópolis. A marca
Para investir na marca o investimento inicial é entre R$ 68.500 e R$118.500, com taxa de franquia de R$ 30.000 e capital de giro também de R$ 30.000. Com faturamento bruto de cerca de
R$ 28.000 (modelo smart) e R$ 40.000 (modelo premium), o prazo de retorno é estimado a partir do 18º mês.
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Óticas Carol
Com 20 anos de atuação, a Óticas Carol, criada em 1997 no interior de São Paulo, se tornou uma das maiores redes de franquias no Brasil, com mil lojas distribuídas pelo País. A empresa se diferencia por oferecer as melhores marcas internacionais a preços acessíveis, sempre com a forma de pagamento facilitada: 10 vezes sem juros.
Além disso, é a única no setor óptico com laboratório próprio 100% digital, responsável pela produção de lentes de alta qualidade e performance, que chegam a ser entre 30% e 50% mais baratas se comparadas a produtos similares no mercado.
Como vantagens para novos franqueados, na Óticas Carol o pagamento da taxa de franquia pode ser parcelado e o financiamento pode ser realizado com bancos parceiros, em condições já negociadas pela franqueadora.
Uma nova unidade da rede sai em torno de R$450 mil, com prazo de retorno entre 24 e 36 meses e faturamento médio mensal de R$70 mil. O foco de expansão da marca é em todo o país, porém existem algumas praças com maior potencial de expansão, entre elas, Goiânia (GO), Curitiba (PR), Blumenau (SC), Manaus (AM), Fortaleza (CE) e Recife (PE).
Super Ótica São José
A marca Super Ótica São José foi criada em 1969 na cidade São José dos Pinhais (PR) e atualmente é uma marca muito forte na região e, em 2010, se tornou franquia, acumulando então mais de 50 lojas próprias e cerca de 100 franqueadas em 13 estados brasileiros.
A rede visa levar aos clientes o melhor para a saúde dos seus olhos através de produtos e serviços de extremo bom gosto e qualidade. E tem no seu portifólio grifes exclusivas, como Santini®, Belize®, Runaway® e Paradise®.
Para investir em uma nova unidade franqueada são necessários entre R$155 e 250 mil, já incluído taxa de franquia de R$ 35 mil e R$20 mil de capital de giro. Com faturamento médio mensal de R$ 60 mil, o prazo de retorno do investimento é estimado entre 15 e 36 meses.
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Óticas Diniz
Com atuação no mercado brasileiro desde 1992, as Óticas Diniz representam, atualmente, uma das maiores redes de varejo óptico nacional. Na rede os clientes encontram produtos de primeira linha de marcas conhecidas no mundo todo como Calvin Klein, Dior, Lacoste, Carrera, Giorgi Armani, entre outras. A rede também trabalha com marcas nacionais como Ana Hickman e Seninha.
Nos últimos 5 anos, a marca dobrou o número de lojas, tendo atualmente mais de 1000 unidades com presença em todo o país. Com um investimento a partir de R$200 mil é possível se tornar um franqueado da maior rede de óticas do país, valor este que pode variar de acordo com o tamanho da franquia e a sua localização. Esse valor de investimento engloba a taxa de franquia, o capital de giro e todos os custos de implantação.
O retorno do investimento ocorre em aproximadamente 30 meses.
Chilli Beans
A rede Chilli Beans foi desenvolvida pelo empresário Catito Maia no final dos anos 90 e hoje é a maior rede especializada em óculos escuros e acessórios da América Latina, contando com mais de 740 unidades distribuídas por 9 países em 3 continentes.
Tendo o fast fashion como plataforma de negócios, a marca lança semanalmente dez modelos de óculos de sol, cinco de relógios e três de armações de grau. Essa rotatividade disponibiliza uma enorme variedade para os clientes, estimulando-os a constantes visitas para conferir as novidades dos pontos de vendas.
A empresa foi pioneira no conceito de ótica self-service, que permite ao cliente manusear e experimentar os produtos, e também a primeira marca do segmento a inaugurar uma máquina de customização, que permite que o cliente fabrique seus próprios óculos.
São três modelos de negócios da marca: o quiosque a partir de R$120 mil para 6m2 de área, a loja Fit – modelo de negócio na medida certa para cidades de interior com área mínima de 20m2 e custo de R$150 mil - e a Loja tradicional com área média de 25m2 e custo mínimo de R$200 mil.