Os cuidados pessoais com o corpo e rosto têm alavancado as vendas do segmento de cosméticos no Brasil. Tanto que o ano começou com o setor aquecido em vendas. Em 2022, o setor teve incremento de 24% no país no primeiro semestre, quando comparado com 2021, segundo dados da pesquisa NielsenlQ/Ebit. O resultado fez o Brasil ocupar o segundo lugar na intenção de compras de produtos do setor de beleza e autocuidado.
Antes da pandemia, o segmento crescia de forma exponencial, tanto em venda quando a área de serviços em beleza, tanto que em 2019 o segmento alcançou um volume de R$ 45 bilhões em negócios no Brasil.
A cifra levou ainda o país a ocupar a quarta colocação no ranking de nações que mais consomem esse tipo de produto, ficando atrás somente dos EUA, China e Japão. Dentre esse mercado estão nichos como: produtos para cabelo, maquiagem, fragrâncias, perfumes, cuidados com a pele, produtos de higiene e cosméticos orais.
Passada a pandemia e o mercado em aquecimento mais uma vez, até 2030, a expectativa é de uma taxa anual de crescimento de até 4,76%, segundo previsões da Goldstein Research em artigo publicado na Revista H&C — Household & Cosméticos.
Exportações chamam atenção pelo sucesso internacional
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), os embarques para fora do país alcançaram US$ 445,3 milhões entre janeiro e julho de 2022. A indústria brasileira de higiene e beleza registrou crescimento de 14% em exportações quando comparada ao ano anterior.
Marcas como Sweet Hair Professional, Natura Cosméticos, Felps Professional, Grupo Boticário, Maturità Cosméticos e Goz Cosméticos são alguns dos nomes nacionais que fazem sucesso em outros países.
Fonte:
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