Dados apurados pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) indicaram que as vendas totais registradas nas lojas virtuais atingiram R$ 169,6 bilhões em 2022, o que representa alta de 5% na comparação com 2021. Com tíquete médio de R$ 460,00 por cliente, o setor computou 368,7 milhões de pedidos em 12 meses.
As compras pela internet seguem crescendo e, hoje, representam mais de 10% de todo o segmento do varejo nacional, segundo um novo levantamento da entidade sobre o fluxo de 2022.
No período, os segmentos com maior índice de vendas foram: eletrodomésticos, telefonia, eletrônicos, casa e decoração, informática e moda. O setor de alimentos e bebidas teve influência direta da Copa do Mundo de 2022, com aumento no número de pedido, porém diminuiu o preço das vendas.
Projeções 2023
Para 2023, a projeção de crescimento é maior, segundo a ABComm. A expectativa gira em torno de 9,5%, podendo atingir os R$ 186 bilhões ao fim do ano. No período, o tíquete médio deve se manter em equilíbrio, chegando a R$ 470. Já os pedidos podem alcançar os 395 milhões. Mauricio Salvador, presidente da ABComm, explica que o baixo crescimento nas vendas do ano gera mais expectativas para 2023, mas, em um cenário marcado pelo controle da pandemia, os níveis do e-commerce devem se manter estáveis.
“Apesar da digitalização crescente da sociedade global, o pós-pandemia colocou os consumidores de volta nas ruas e esse contexto deve refletir em um crescimento mais lento do setor se comparado aos anos de isolamento social”, destaca o executivo.
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