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Brasil figura entre as cinco economias mais empreendedoras do mundo

Levantamento também mostra que ter o próprio negócio continua sendo um dos três maiores sonhos do brasileiro

Brasil figura entre as cinco economias mais empreendedoras do mundo
Sua Franquia Publicado em 13 de Janeiro de 2023 às, 04h00. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 12h56.

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O Brasil está conseguindo se recuperar da crise causada pela pandemia de Covid-19 graças ao empreendedorismo. A pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) de 2021, realizada pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP), mostra que os pequenos negócios continuam desempenhando importante papel na economia nacional – em um ranking que avalia a Taxa de Empreendedorismo Total (TTE), entre 47 nações, o país ocupa a quinta posição, subindo para o quarto lugar quando analisados apenas a América Latina e o Caribe.

A lista dos cinco países que demonstraram maior nível de empreendedorismo total inclui Brasil (30,4%), Chile (35,9%), Guatemala (39,8%), Sudão (41,5%) e República Dominicana (45,2%). Vale também destacar que o Brasil foi o terceiro colocado entre as economias de renda média, atrás apenas da Guatemala e da República Dominicana.

Outro ponto avaliado pelo estudo foi o de Potenciais Empreendedores, que engloba a população de 18 a 64 anos não empreendedora, mas que pretende abrir uma empreas. Nesse quesito, o Brasil figura entre as cinco economias com maior apetite para empreender e como segunda colocada quando considerada apenas a região da América Latina e Caribe. Em quinto lugar, com 53%, o país está atrás apenas de Cazaquistão (55,3%), Egito (55,3%), República Dominicana (54,8%) e Omã (53,2%).

Sonho do brasileiro

Apesar de ter registrado uma queda, em 2021, quando comparado a 2020, empreender ainda está estre os três maiores sonhos dos brasileiros, superando os índices de toda a série histórica. “Viajar pelo Brasil” aparece no topo, com 49,9%, seguido de “comprar a casa própria”, com 47,8%, e, em terceira posição, “ter o próprio negócio” (46,2%). Com relação à faixa etária, os entrevistados que demonstraram maior interesse pelo empreendedorismo têm entre 25 e 44 anos, público que corresponde às gerações Y (millennials) e Z, frequentemente associadas a um perfil mais disruptivo, questionador e que busca bem-estar, características propícias para o empreendedorismo.

O sonho de “ter o próprio negócio” continuou a superar, em 2021, o “desejo de fazer carreira numa empresa”, em 14,6 pontos percentuais. Quando comparado ao item “vontade de fazer carreira em serviço público”, a diferença foi de 20,5 pontos percentuais. Nesse aspecto, foram os homens que sonharam mais com o empreendedorismo, enquanto um maior percentual de mulheres desejou construir uma carreira corporativa.

O levantamento indica que, em termos de renda familiar, o sonho de empreender foi mais intenso na faixa de mais de três até seis salários-mínimos (34,6%). Em seguida, vieram aqueles com mais de dois até três salários-mínimos (26,6%) e depois as pessoas que ganham mais de um até dois salários-mínimos (25,1%). Quanto à escolaridade, percebe-se que foi um sonho mais frequente entre pessoas com Ensino Médio completo (50,3%) do que nos demais graus de escolaridade.

“Mesmo com esse recuo, observamos que o sonho de empreender permanece intenso entre os brasileiros e tornou-se ainda mais forte com a pandemia da covid-19”, afirma o presidente do Sebrae, Carlos Melles. “Ao contrário do que aconteceu em 2020, quando o sonho de empreender foi mais intenso entre as pessoas de classes mais desfavorecidas e de menor escolaridade, mais jovens e com menor experiência; em 2021, percebeu-se que as pessoas com faixas medianas de salário, de escolaridade e idade estiveram mais propensas a abrir um novo negócio”, avalia.

Fonte:

Agência Sebrae

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