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Estimulado pela busca por estabilidade, cresce procura do brasileiro por seguro vida

Em 2018, prospecção movimentou R$1,9 bilhões de reais

Estimulado pela busca por estabilidade, cresce procura do brasileiro por seguro vida
Sua Franquia Publicado em 27 de Junho de 2019 às, 08h00. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 12h56.

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Quando o tema seguro é abordado, automaticamente vem à mente seguro de carros. Talvez porque este seja o mais popular da categoria. Contudo, há alguns anos, o comportamento da sociedade diante dessa frente vem mudando, e se antes o seguro de carro era o mais buscado, agora, o seguro vida vem se destacando.

De acordo com os dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), em 2018, a arrecadação com coberturas automotivas arrecadou R$35,8 bilhões, já seguros de vida acumulou R$37,7 bilhões. Uma diferença de R$1,9 bilhões! Tendência que vem acontecendo por aqui desde 2017, quando o cenário se inverteu pela primeira vez. Naquele ano, a arrecadação de seguros de pessoas foi de 34,5 bilhões, e o de automóveis, R$33,9 bilhões.

São vários os motivos que explicam esse crescimento, mas a associação de diversos tipos de coberturas existente dentro do seguro vida é um dos que mais tem atraído o mercado; é o que explica a diretora comercial da San Martin Seguros, Vanessa Alves.

“Aos poucos estamos quebrando esse tabu de que o seguro de vida é exclusivo em caso de morte. Ao contrário, cobre outras situações, que em geral, são em vida, como: invalidez por acidente, invalidez laboral permanente por doença; que é aquela que não se pode esperar recuperação e que impede o segurado de exercer sua atividade de trabalho principal, invalidez funcional permanente causada por doença que torna o segurado dependente de outros para realizar as atividades básicas do dia a dia, doenças graves, incapacidade temporária, suporte no caso de desemprego e até mesmo perda de renda”, esclarece.

Segundo a diretora, o cenário brasileiro também vem impulsionando esse crescimento. A onda de desemprego, elevação dos preços, insegurança da economia, entre outros, deixam as pessoas em situação de alerta e, diante desse caso, a prevenção soa como um conforto e até mesmo como um alívio, caso venha a ocorrer alguma situação de despreparo, já que o mesmo paga despesas por um bom tempo.

“É a questão da prevenção”, explica Vanessa. Ela relata que, evidentemente, essa é uma cultura que está começando a se consolidar no Brasil. Ou seja, está crescendo o número de pessoas que estão se precavendo e adquirindo um seguro de vida para garantir não apenas a segurança de projetos atuais e futuros, como também a proteção financeira da família ajudando a diminuir ou reduzir, os impactos no padrão de vida.

Retratos do mercado

De fato, desde 2015, com o mercado abalado pela crise, muita gente ficou sem emprego e carrega até o momento dificuldade em se recolocar no mercado. Muitos precisaram passar por um processo de adaptação de vida. Quem usava carro, passou a andar de ônibus, muitos que pagavam plano de saúde se renderam ao sistema público, entre outras situações. Agora, com a atual mudança do governo é que as coisas estão começando a ficar mais otimistas, contudo, depois dos últimos acontecimentos o brasileiro passou a ficar mais esperto e, assim como fala a profissional, “precavido” com a situação.

Cobrindo despesas

Mas diante de uma situação de risco, e de incertezas, vale a pena investir? Vanessa assegura que sim, principalmente pelo fato de o valor ser acessível e o respaldo oferecido ser bem completo. Justamente por isso, para muitas famílias o seguro é visto como uma estratégia dentro do planejamento financeiro.

Ela fala que há diversas opções disponíveis, alguns pacotes custam a partir de R$ 40,00 anualmente. “A cobertura por morte é o básico, mas existem outras garantias que podem favorecer o segurado e sua família ainda em vida, como suporte para tratamento de doenças graves e indenizações por invalidez”, relata.

Ela conta que se o segurado sofrer um acidente que o afaste do trabalho por um tempo, um seguro com uma cobertura de Diárias por Incapacidade Temporária (DIT) oferece uma quantia equivalente ao salário do mesmo, calculado de acordo com o número de dias de afastamento, dentro do limite contratado.

Para situações em que há um acidente ou doença que o deixo inválido e incapacitado de trabalhar, com um seguro de vida, ele consegue receber uma quantia mensal ou uma indenização de uma só vez, de acordo com o que escolheu na hora da contratação.

Mercado em crescimento

Apesar do visível crescimento nos últimos anos, para os próximos, o mercado de seguros promete mais desenvolvimento. Uma pesquisa promovida pela Universidade de Oxford, em 2017, revelou que apenas 19% dos brasileiros tinham algum tipo de seguro de vida, enquanto a média de outros 11 países é de 32%. Com isso, a CNSeg (Confederação Nacional de Seguradoras), acredita que deva haver um crescimento de 8,4% até dezembro, relacionado a seguros para riscos pessoais.
“Acreditamos muito no potencial desse nicho. Calculamos em nossa rede, que conta com mais de 300 unidades, um crescimento de 30% para até ano que vem”, conclui Vanessa.

Sobre a franquia San Martin Seguros

Fundada em 1995 em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, como uma corretora de seguros convencional, a San Martin se destacou no mercado graças ao atendimento personalizado aos clientes e entrou para o franchising em 2014. São diversos serviços da área de seguros prestados a pessoas físicas e jurídicas, como seguro de vida, patrimonial (residências, empresas, condomínios), automóveis, saúde, viagens, eventos, entre outros. A rede conta com 300 unidades distribuídas pelo Brasil. O investimento inicial para se tornar um franqueado é a partir de R$29.900,00.

 

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