O mercado de seguros está aquecido. Só a alta de 12,9% de novembro para dezembro de 2018 representou uma arrecadação na casa dos R$24,1 bilhões, conforme nota da SUSEP. Já no acumulado do ano, de acordo com o balanço realizado pela CNseg, a Confederação das Seguradoras, o setor angariou cerca de R$ 442,1 bilhões, fechando o ano com crescimento de 3,1%.
Outro dado que comprova essa alta vem dos últimos dados divulgados pela SUSEP, que aponta em 2018 que os prêmios de seguros de ramos elementares (exceto DPVAT) cresceram 8% em relação a 2017 e a arrecadação de planos de risco de coberturas de pessoas expandiu 10% nessa mesma base de comparação. Ainda conforme a CNseg, na última década, o setor acumulou uma taxa média anual de crescimento nominal de 12,8%. No ranking mundial, o Brasil é 12º país em arrecadação e o 1º na América Latina.
Uma mudança interessante de comportamento vem sendo monitorada pela CNseg e aponta que a busca por seguros de vida pessoais tem crescido tanto quanto a busca por seguros de automóveis. Só em 2017, a procura foi 9,9% maior que no mesmo período do ano anterior, somando R$34,5 Bilhões. Já os seguros de automóveis avançaram 6,5% no mesmo período.
Os bons resultados do setor refletem nos negócios do meio, um exemplo disso é a rede de franquias Seguralta. Com 50 anos e 1146 unidades no Brasil, a rede é a maior do ramo no Brasil e viu seu faturamento saltar de R$270 milhões para R$300 milhões em 2018 – quando abriram 234 novas unidades, que colaboraram para o aumento na venda de apólices.
“Estamos confiantes que em 2019 vamos dar sequência no crescimento da rede. O mercado está aquecido e nossa meta é chegarmos a 1500 unidades com um crescimento de 40% no faturamento”, conta Reinaldo Zanon, CEO da Seguralta.
Um dos segredos para expansão rápida está nos modelos simplificados de negócios que a rede oferece. São três – Home Office, Basic e Standard - que tem investimento entre R$25mil e R$120 mil e foram projetados para atender as necessidades do franqueados de maneira rápida e eficiente. A rentabilidade da rede é de 10% a 15% e o faturamento médio mensal varia entre R$ 50mil e R$100 mil conforme o modelo de negócio.
Ainda no primeiro semestre, a rede deve abrir 100 novas unidades em todo o país que já foram comercializadas e estão em vias de inauguração.