Waldemar Eugênio da Silva Junior sempre trabalhou muito para conquistar seus sonhos. Porém, aos 39 anos, casado e com quatro filhos, a situação econômica ficou apertada e então, ele buscou no empreendedorismo uma forma alternativa de complementar a renda.
Seu primeiro passo como empreendedor foi na venda de vestuário, porém não deu certo. "Não estava sustentando a minha casa. Eu vendia hoje para garantir o almoço de amanhã e como tomei muito calote, às vezes nem o 'almoço' eu conseguia. Confiei demais nas pessoas e levei muitos tombos", explica Waldemar.
Mas Waldemar persistiu no empreendedorismo, dessa vez, vendendo produtos de limpeza. Infelizmente os lucros não eram altos, e os calotes voltaram a ser uma ação presente na vida dele.
E, enquanto pensava em desistir e buscar outro meio de sobreviver no mercado, durante uma conversa com um amigo, ele teve uma ideia: "Nós dois gostamos muito de games e falando sobre o assunto e o mercado, tivemos a ideia de abrir um espaço de jogos em shoppings para cuidar das crianças enquanto as mães faziam compras. Eu entrei com a mão de obra, muitas ideias e um carro velho, e o meu sócio entrou com a maior parte do dinheiro".
Negócio em sociedade
Waldemar conta que para abrir o empreendimento ele e o sócio investiram em móveis e equipamentos, tanto de jogos, como de eletrônicos em geral. Para chamar a atenção dos clientes, o marketing era na base do grito: "Eu ficava na frente da loja chamando as pessoas para entrarem, falando sobre nossos brinquedos, o que era novidade, enfim. Mas eu conseguia instigar as crianças a quererem entrar e passava segurança às mães para que elas permitissem isso", relembra.
O negócio deu muito certo e rendeu um ótimo faturamento, tanto que em apenas cinco meses já estava sendo planejada a abertura de uma segunda unidade do espaço. Porém, mais uma vez o final para Waldemar não foi tão legal. O sócio quis dar continuidade no negócio com outro investidor com mais recursos financeiros, e então Waldemar saiu da sociedade.
"Ele usou como argumento que era preciso que eu investisse na segunda loja sozinho, mas era impossível. O pouco que eu tinha, dei em alguns equipamentos e assumi várias prestações, então não me sobrou alternativa, e tive que sair de lá", conta, completando sobre sua saída: "Sai de lá arrasado. Sonhei muito, fiz muitos planos para aquele negócio, e fiz dívidas também, nas quais fiquei mais de um ano pagando".
Investimento na Acqio
Frustrado, desmotivado, sem dinheiro e com dívidas, ele se afastou do empreendimento em janeiro de 2017. Mas por ser a única fonte de renda da família, já que sua esposa era dona de casa, foi à luta mais uma vez. O momento exigia cautela, porém ao analisar o leque de alternativas e motivado pela experiência que adquiriu nos anos em que trabalhou como vendedor, resolveu investir numa rede de franquias.
"Eu fiquei na dúvida se pagava as dívidas ou se investia nesse negócio. Pensei em desistir porque achava que não tinha o perfil, mas mesmo assim resolvi arriscar", explica. Em abril do mesmo ano, ele comprou uma operação da Acqio. "Com muito trabalho consegui obter o retorno do meu investimento em apenas dois meses. Posso garantir que essa foi a melhor decisão da minha vida", conta o empresário que conheceu a Acqio por meio de uma feira de empreendedorismo.
Waldemar diz respirar o trabalho praticamente 24 horas por dia e não se arrepende de se dedicar tanto ao negócio, já que hoje tem um faturamento médio de R$ 20 mil por mês. Ele conquistou uma grande quantidade de clientes na cidade em que atua (São Paulo/Capital). Tanto que é considerado um dos melhores franqueados da rede, que possui cerca de 800 operações. Atualmente a esposa e a filha de Waldemar trabalham com ele na franquia. Eles vendem, em média, de 60 a 70 maquininhas por mês e só neste ano, foram vendidas 600 maquininhas.
"Hoje os clientes me procuram mais do que eu procuro por eles, graças as indicações dadas por clientes antigos", destaca orgulhoso. Ele também compartilha com outros empreendedores o sucesso que obteve com a Acqio: "Indiquei para vários amigos e hoje, três deles já adquiriram a franquia e dois estão em processo de fechamento", diz.