Focada na meta de atingir 30 novas unidades franqueadas até o fim deste ano, a SuperSeg Brasil, especializada em segurança eletrônica, inaugurou nos últimos três meses quatro novas unidades. Depois de Indaiatuba, a rede colocou para funcionar as lojas de Várzea Paulista, Jundiaí e Sorocaba, no interior de São Paulo.
André Augusto Prestes de Sanctis é o franqueado da cidade de Sorocaba desde o mês passado. Administrador, trabalhou em grandes empresas multinacionais e desde 2016 atua no setor de segurança eletrônica.
“O que me motivou foi perceber que o mercado de segurança eletrônica tem muita demanda e pouco profissionalismo. Ao contrário da indústria, onde métodos e procedimentos são amplamente estudados e aplicados, no ramo de segurança eletrônica ainda há muito para explorar”, comenta.
De olho nesse cenário, Rafael Santos Campos começou a trabalhar com sistemas de câmeras há nove meses, mas quando decidiu tocar o próprio negócio, em Várzea Paulista, junto com o pai, optou pela segurança de uma franquia. “Comecei como vendedor. Aprendi sobre equipamentos e vi uma oportunidade fazer o bem para as pessoas, protegendo-as”.
Esta também é a motivação de Bruce Luiz Furlan, além de fazer parte de um mercado promissor. Ele é o dono da unidade da SuperSeg Brasil, em Jundiaí, desde o fim de maio.
“Cada cliente que entra na loja e traz um depoimento traumático sobre assaltos, furtos, me faz perceber que escolhi o segmento certo para atender uma das maiores necessidades da população”, diz.
A rede tem direcionado a expansão para as regiões sul e sudeste do país, mas mantém negociação aberta com outras áreas do Brasil. “O nosso foco está voltado para cidades com mais de 100 mil habitantes, onde há campo para muitas vendas. No Brasil, 815 mil imóveis têm sistemas eletrônicos de segurança. Há milhões para receber esse tipo de serviço”, explica Evandro Machado, executivo de marketing e web da franquia.
O potencial de crescimento do setor, que expandiu 8%, em média, nos últimos cinco anos, é o que anima os fundadores da SuperSeg. “O Brasil é o 11º país mais inseguro no mundo, segundo dados da Social Progress Imperative, o que faz muita gente, para se proteger, buscar alternativas como a segurança eletrônica. Isso cria um ambiente com grandes chances de negócios nessa área”, comenta Helton Cézar, executivo de finanças e expansão da franquia.
O setor emprega 200 mil pessoas de forma direta e, segundo estimativa da Associação Brasileira de Segurança Eletrônica (Abese), outros 1,7 milhão de empregos indiretos.
“Devemos crescer 2% a mais que o ano passado em função de um pequeno aquecimento no mercado, com destaque para os segmentos de videomonitoramento e portarias remotas”, comenta Selma Migliori, presidente da Abese.
Além das sete unidades já em funcionamento, a SuperSeg tem outras seis lojas em negociação.
Fonte: Passo Avanti