O Estado de Minas Gerais é famoso pela altíssima qualidade dos grãos de café produzidos na região. Mas quando o assunto é locação de máquinas de bebidas quentes, é apenas o quinto colocado nacional em número de máquinas por habitante.
Essa foi a razão pela qual a Amiste Café, que atua no segmento de locação de máquinas automáticas de café e bebidas quentes para o mercado corporativo – chamadas vending machines – escolheu Belo Horizonte para sediar sua primeira unidade no Estado. “O café é um elemento da cultura de Minas Gerais, que é uma das maiores potências econômicas do país. Mas o mercado de vending machines ainda é pouco explorado por lá. Quase não há concorrência”, pondera o franqueador, Eduardo Vicente.
Por isso, a expectativa é de que a Amiste Café conquiste, em um futuro próximo, muitos novos franqueados na região, especialmente em cidades como Juiz de Fora, Uberlândia, Uberaba, Betim, Montes Claros, Governador Valadares, Ipatinga e outras, com população acima de 200 mil habitantes.
“Ter uma unidade em Belo Horizonte, nesse cenário, é estratégico, pois assim poderemos atender e dar suporte aos franqueados de todas essas cidades”, avalia Vicente. O objetivo da unidade – que abriga um show room onde o franqueado pode conhecer os produtos oferecidos pela franqueadora – é atender também clientes finais, além de dar suporte ao crescimento da rede no estado mineiro.
Por isso, ao contrário de outras empresas do setor, a unidade da Amiste Café em Belo Horizonte está localizada na região centro-sul da cidade, próxima a bairros nobres, que são polos de gastronomia e lazer. “Muitos restaurantes, cafeterias, hotéis e comércio em geral podem atender seus clientes ou oferecer para seus colaboradores um produto diferenciado com atendimento rápido e de qualidade com a unidade da Amiste Café na região. A Amiste Café pode ser uma alternativa para incrementar os negócios”, diz o franqueador.
Até 2017, a unidade Amiste Café em Belo Horizonte pretende faturar R$ 1 milhão. “Em 5 anos, a meta é termos 50 franquias no Brasil, sendo 15% delas em Minas Gerais”, finaliza.
Mais sobre a franquia Amiste Café e o mercado em que atua
Segundo a Associação Brasileira de Vendas Automáticas (ABVA), entende-se por ‘vending machines’, máquinas automáticas que disponibilizam produtos ou serviços, sem a presença de atendentes, mediante alguma forma de pagamento – fichas, moedas ou cédulas, normalmente. A Amiste Café atua num segmento conhecido por Office Coffee Services, uma categoria deste mercado que registrou um crescimento expressivo nos últimos 20 anos.
“Os Estados Unidos e o Japão são os maiores mercados de vending machines do mundo. No primeiro país, há uma máquina para cada 90 habitantes. No segundo, uma máquina para cada 48 pessoas. No Brasil, há uma máquina para cada 4.000 habitantes. Mais de 60% das vending machines são do segmento em que atuamos, o Office Coffee Services. Elas movimentaram R$ 1 bilhão no ano passado, e a perspectiva para 2015 é que este faturamento seja 12% maior”, contextualiza o franqueador Eduardo Vicente.
O franqueado da Amiste Café loca tanto máquinas que oferecem um tipo de café como outras que disponibilizam 12 variedades de bebidas quentes. Pode prospectar clientes em todos os tipos de negócios – empresas de variados portes e segmentos, postos de gasolina, salões de cabeleireiros, concessionárias, etc. Além do valor da locação, o franqueado também ganha com a venda de insumos – café, chocolate e outras bebidas – todos de marca própria. E precisa prestar suporte técnico caso surja algum problema com as máquinas locadas ou mesmo se surgir a necessidade de regulagem.
Para iniciar as atividades, o franqueado da Amiste Café precisa ter um ponto comercial que o permita montar o escritório, a oficina e um show room, para receber os clientes que querem ver as máquinas de perto. O investimento inicial é de R$ 120 mil, valor composto por taxa de franquia, capital de giro, adequação do ponto comercial e 15 máquinas para locação.
A lucratividade é interessante, chega a 25%. “No entanto, à medida que aumenta o número de clientes, é necessário investir na compra de novas máquinas. É por isto que chamamos o investimento de modular, ou seja, a partir do investimento inicial, é preciso ter um montante disponível para ampliar o negócio por meio da aquisição de mais equipamentos e contratação de funcionários”, adianta Vicente.