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Link Monitoramento cresce 40% e prepara internacionalização

Link Monitoramento cresce 40% e prepara internacionalização
Sua Franquia Publicado em 21 de Janeiro de 2015 às, 10h18. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 02h59.

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Os fracos resultados da economia brasileira em 2014 não afetaram os negócios da Link Monitoramento, rede de franquias especializada no rastreamento de veículos. Na contramão da desaceleração que marcou o ano da maioria das empresas brasileiras, a companhia ampliou sua presença nacional, aumentou em 40% suas receitas e prepara-se para dar os primeiros passos rumo à internacionalização. A meta é fazer a estreia, com operação própria, nos Estados Unidos, no próximo ano. 

A empresa, fundada em 2009 em Curitiba e primeira rede de franquias do setor, cresce embalada por uma mudança cultural no uso do monitoramento de veículos no Brasil.  “Antes o rastreamento era usado apenas para questões de segurança, como forma de inibir roubos. Agora, ele passa a ser utilizado também como uma ferramenta de eficiência logística para empresas”, diz Silvio Torres, presidente da Link.

A receita de franquias da Link passou de R$ 18 milhões, em 2013, para R$ 25 milhões no ano passado. Os planos para 2015 são investir na aquisição de um novo software, duplicar a área da empresa em Curitiba e alcançar um faturamento, na rede, de R$ 32 milhões, o que deve representar um avanço de 28% sobre 2014. 

Segundo Torres, o monitoramento ainda tem muito espaço para crescer no Brasil. Estima-se um potencial de rastreamento de até 20% da frota total no país, algo em torno de 14 milhões de veículos.  “Mas o mercado brasileiro hoje é de apenas três milhões de veículos rastreados”, acrescenta.

A Link conta hoje com cerca de 30 mil veículos monitorados na sua base de atuação. A ideia é expandir a presença geográfica por meio das franquias, cujo número deve passar de 50 para 75 em 2015. “A nossa área de interesse para expansão está em regiões como Triângulo Mineiro e oeste de Minas Gerais, oeste de Santa Catarina e Porto Alegre”, explica Torres.

O objetivo também é traçar voos mais altos, com a abertura da primeira operação nos Estados Unidos em 2016. Estão em estudo, regiões como a Flórida, Massachussets e Nova Jersey. “O mercado americano é gigantesco. Mas hoje temos no Brasil uma inteligência de aplicação desse tipo de solução que é mais sofisticada que a americana. Então temos espaço para crescer”, diz. 

A Link planeja chegar a 300 franquias até 2030, com 1,2 milhão de veículos monitorados e faturamento de R$ 1 bilhão na rede brasileira.

Torres diz que acredita que o mercado brasileiro vai continuar a avançar mesmo com as perspectivas mais pessimistas para a economia em 2015. “O que vemos é que o negócio de rastreamento tem resultados até melhores em períodos de crise. Em tempo de contenção de gastos, muitos clientes substituem o seguro, que é mais caro, pelo rastreamento. Nas grandes empresas, por outro lado, o rastreamento ajuda a baratear o custo do plano das seguradoras”, completa. 

Atualmente, 70% das soluções da Link são para monitoramento de caminhões, 27% para de automóveis e 3% para outras aplicações, como rastreamento de objetos, como malas e equipamentos, pessoas e até animais de estimação.

Outras oportunidades: Franquias de Negócios e Serviços

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