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Aumenta o número de mulheres em franquias típicas para homens

Aumenta o número de mulheres em franquias típicas para homens
Sua Franquia Publicado em 18 de Julho de 2013 às, 10h37. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 02h59.

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Franquias financeiras e automotivas estão senda cada vez mais opções de mulheres que escolhem ter o próprio negócio

Valéria Aquino tem 42 anos e duas décadas de carreira administrativa numa empresa de eletroeletrônicos. Sua vida mudou radicalmente ao escolher uma franquia de serviços automotivos que faz reparos rápidos em automóveis. Ela contou que até ser franqueada de 3 lojas da OFICINA BRASIL – maior rede de oficinas de reparos na parte de baixo do automóvel do país – ela só tinha contato com oficinas mecânicas quando levava o carro para consertar. “No início tive que aprender a lidar com um cliente especializado que é o de oficina. O treinamento foi muito importante e com o tempo fui me familiarizando com tudo. Aprendi sobre peças e sobre os serviços e hoje já me defendo bem nessa parte”, conta Valéria. A dedicação e a força de vontade foram essenciais para que o negócio desse certo e 3 meses depois de abrir a primeira loja próximo ao Aeroporto de Congonhas, Valéria investiu em mais uma unidade em São Paulo. Dois anos depois, já tinha a terceira loja. Sobre como ser uma mulher no comando de um ambiente tipicamente masculino, Valéria conta que só vê vantagens. “Desde o início, os mecânicos sempre foram respeitosos comigo e, apesar das oficinas serem, em sua maioria, ambientes de trabalho onde se fala alto e a linguagem normalmente é mais chula, nas minhas unidades isso não acontece e tudo é bem organizado”, completa.
 
Uma loja de crédito, que trabalha exclusivamente com produtos financeiros, também nunca foi a preferência de mulheres que desejam ter o próprio negócio, mas não é o que vem acontecendo na CREDFÁCIL – maior rede de franquias de crédito do país, que possui 80 unidades, 11 delas com mulheres no comando.  Um dos exemplos é Silviani do Amaral, de 39 anos, franqueada da unidade de São Luís, no Maranhão. Advogada por formação, ela trabalhou 17 anos como gerente de banco, até resolver ter a sua própria loja para conceder créditos, inclusive para a compra de maquinários, onde o público é tipicamente masculino. “A mulher tem que fazer tudo o que um homem faz e mais um pouco para mostrar seu valor e impor respeito para manter o cargo”.  Silviani tem 7 funcionários em sua franquia e apenas um é homem. “As mulheres são mais comprometidas no que fazem, principalmente se já tiverem filhos. Quando meus clientes do sexo masculino entram em minha loja e desconfiam de nossa competência para falar de números, rapidamente mostramos nosso conhecimento e a situação se reverte na mesma hora”, explica ela.
 
 

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