São Paulo – Desde 2009, o grupo Imaginarium está reestruturando suas unidades e, em 2010, cresceu 12% por conta desta mudança. Dentro das novidades da rede, está a reformulação da logomarca e a expansão para cidades menores e shoppings mais populares.
Segundo Carlos Zilli, diretor executivo da marca, a expectativa é fechar o ano com 110 milhões de faturamento, um crescimento de 22% em relação a 2010. “Nas franquias, vamos abrir novas lojas no interior. Em dois meses, devemos inaugurar oito unidades nestas praças”, explica. Chapecó, Blumenau, Sete Lagoas, Rio Claro e Piracicaba são pontos de interesse da Imaginarium.
Hoje, a empresa tem 81 lojas no país, 600 pontos multimarcas e 17 quiosques. Até o final de 2012, 100 novas operações entre franquias e quiosques devem ser negociadas. “Desenvolvemos um projeto de unidades em 35 cidades menores. Essas lojas teriam de 30 a 35 metros quadrados, com um mix diferente de produtos”, conta Zilli. Uma loja padrão tem de 50 a 80 metros quadrados.
Com 20 anos de atuação no mercado, a franquia sempre focou no mercado de presentes e decoração. Desde 2009, roupas e acessórios começaram a aparecer nas prateleiras. Todos os produtos são criados pela marca e a produção é terceirizada. Os 80 fornecedores brasileiros e os 120 chineses respondem principalmente pela linha de eletrônicos, que representa 6% do faturamento.
A Imaginarium surgiu do desenvolvimento de uma empresa de artesanatos comandada pela designer Karin Engelhardt Rosa e por Luiz Sebastião Araújo Rosa. O sucesso dos artigos comercializados em redes como a Tok Stok fez com que os sócios abrissem uma loja piloto, em 1987. Três anos depois, a marca inaugurou a primeira franquia, no Rio de Janeiro.
Cada loja fatura, em média, 95 mil reais por mês e exige investimento inicial de 200 mil reais. O retorno do capital acontece entre 36 e 40 meses.