Uma das redes que seguem essa tendência é a Pet Shop Móvel, criada por Roberto Saretta, que trabalha no segmento desde 1998 e, em 2002, desenvolveu uma versão móvel do negócio. O modelo de franquias foi lançado neste ano. Com uma unidade franqueada em funcionamento, a Pet Shop Móvel oferece serviços como banho e tosa, no domicílio do cliente. “O Brasil é o segundo maior mercado de pets do mundo, por isso nossa ideia é levar comodidade e conveniência ao cliente e qualidade para o animal”, observa Saretta.
Para abrir uma unidade, o franqueado investe R$ 49 mil, utilizados para treinamento, taxa de franquia e adaptação do veículo (procedimento que pode durar até 30 dias). A empresa recomenda que a van, com preço médio de R$ 70 mil, seja adquirida via leasing, para ser quitada com o próprio faturamento. Os equipamentos instalados dão autonomia ao carro, que recebe reservatório de água e gerador de energia, para que não seja necessária a utilização de recursos da residência do cliente.
Os baixos custos fixos e operacionais são as principais vantagens que atraem os empreendedores para o negócio, segundo Saretta. Os gastos básicos são com gasolina, um ajudante e um tosador, sem despesas como luz ou aluguel de imóvel. O faturamento de cada unidade é de cerca de R$ 150 mil anuais, com lucro líquido mensal de entre R$ 6 mil e R$ 8 mil.
Os clientes que geralmente contratam os serviços da empresa são das classes A e B, residentes de bairros paulistanos como Morumbi, Jardins e Vila Nova Conceição. São feitos em média 350 atendimentos por mês - o serviço de banho e tosa custa R$ 42. Há também a opção de pacotes mensais para trabalhos semanais. “Isso ajuda a fidelizar nossos clientes”, afirma Saretta. Em condomínios, o pet shop trabalha com agendamento de horários, ou seja, em um único prédio podem ser atendidos até 15 pets no mesmo dia.