Início / Notícias / Negócio Próprio / Sustentabilidade é tendência no Carnaval 2025

Sustentabilidade é tendência no Carnaval 2025

Em meio a um cenário global de crescente preocupação com questões ambientais, o Brasil vive uma transformação também no consumo ligado a comportamento e lazer

Sustentabilidade é tendência no Carnaval 2025
Flávia Denone Publicado em 21 de Fevereiro de 2025 às, 08h00. Atualizado em 21 de Fevereiro de 2025 às, 08h00.

Compartilhe:   

Segundo dados do setor de Inteligência de Mercado do Sebrae, os consumidores brasileiros estão cada vez mais atentos à origem e ao impacto ambiental dos produtos que utilizam – e isso inclui fantasias e adereços carnavalescos. De acordo com análise da instituição, a preocupação dos brasileiros com a sustentabilidade não se restringe ao consumo de energia ou ao reaproveitamento de água, mas se estende a todas as esferas da vida, inclusive para a forma como se divertem.

Essa nova postura tem impulsionado pequenos empreendedores, que vêm investindo em soluções inovadoras e ecológicas para atender a essa demanda. Iniciativas que utilizam tecidos reciclados, materiais biodegradáveis e processos de reaproveitamento de resíduos ganham espaço, proporcionando alternativas que respeitam o meio ambiente sem perder o brilho e a criatividade característicos do Carnaval.

É o caso de Giselle Ondeza, dona da Basha, localizada em Campo Grande, na zona oeste no Rio de Janeiro (RJ), que produz roupas e acessórios com restos de fantasias e contribui para a redução de poluentes – a cada 1 kg de poliéster reutilizado, pode-se evitar até 9 kg de emissões de CO₂. Poliéster, nylon e acrílico são as principais matérias-primas do negócio.

"Com esse material, produzo tiaras, brincos, fantasias, customizações e leques voltados para a folia. No pós-Carnaval, meu negócio continua funcionando, mas invisto em outras coleções, como figurinos e diversos tipos de acessórios: brincos, colares, cintos, bolsas e customizações com um upcycling (reciclagem) com moda circular." Giselle Ondeza, empreendedora.

A empresa de Giselle está chegando aos oito anos de mercado. “Hoje, eu vendo não só para o Brasil, mas para Angola e Portugal. Quando a demanda cresce, tenho parceiras em situação de vulnerabilidade que trabalham comigo”, acrescenta. A empreendedora acredita que os pequenos negócios têm uma parcela de participação na procura por produtos e serviços mais sustentáveis.

“As pessoas têm tido mais esse tipo de consciência ao consumir produtos sustentáveis, vindo dos micro e pequenos empreendedores. Eles têm ensinado aos seus clientes sobre a importância da sustentabilidade”, comenta.

Fonte

Agência Sebrae 

PUBLICIDADE

Tem interesse no mercado de franquias?