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Confiança do MEI alcança nível recorde impulsionada pelo otimismo da indústria

Pesquisa do Sebrae e FGV mostra que a confiança dos microempreendedores da indústria variou positivamente 11,4 pontos em 12 meses

Confiança do MEI alcança nível recorde impulsionada pelo otimismo da indústria
Flávia Denone Publicado em 01 de Novembro de 2024 às, 08h00. Atualizado em 01 de Novembro de 2024 às, 08h00.

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A confiança dos microempreendedores individuais (MEI) alcançou, em setembro, o melhor resultado (109,1 pontos) em um ano e meio de pesquisa realizada pelo Sebrae e pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O estudo analisa a avaliação dos empreendedores sobre a situação atual dos negócios e as expectativas futuras. De acordo com o levantamento, a confiança do MEI avançou 8,2 pontos percentuais em comparação a setembro do ano passado.

Os dados mostram que esse crescimento foi influenciado por variações positivas e expressivas nos três setores de atividade monitorados, com ênfase na Indústria de Transformação (que teve uma alta de 11,4 pontos), seguida do Comércio (elevação de 8,5 pontos) e Serviços (6,3 pontos).

Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, o crescimento do Índice de Confiança dos MEI da indústria confirma o acerto das medidas econômicas adotadas pelo governo federal.

"A análise não pode ser feita de forma isolada. A confiança está associada ao bom momento econômico que voltou ao Brasil. Associado isso o MEI é aquele que se virá, que levanta de manhã e faz sua própria renda. Agora, o Estado está dando condições para que ele continue gerando emprego e renda." Décio Lima, presidente do Sebrae Nacional.

“Com mais pessoas empregadas e com melhor remuneração, uma série de setores são diretamente beneficiados, como: fabricação de alimentos e bebidas, fabricação de produtos de limpeza, artesanato, confeitaria, costureiros e produtores de marmitas, entre outros”, acrescenta.

A alta do otimismo do MEI foi verificada em todas as regiões do país, inclusive no Sul, onde a destruição causada pelas fortes enchentes de abril havia derrubado o índice de confiança para aproximadamente 85 pontos. No último levantamento, o indicador já havia retornado para próximo da média nacional (108,9 pontos).

Ainda segundo a pesquisa, a demanda insuficiente foi o fator limitante mais apontado pelos microempreendedores individuais (24,2%), seguido do custo financeiro (24%). Em setembro de 2023, o custo financeiro liderava entre os aspectos que impediam a melhora da situação dos negócios (31,8%).

Como salienta o presidente, comparado há 1 ano atrás, os MEI estão bem mais otimistas. “O mercado consumidor ficou mais aquecido, puxado pelo segmento de baixa renda, os custos financeiros diminuíram, e o desafio, agora, é a manutenção do ritmo de crescimento das vendas”.

Fonte

Divulgação 

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