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Indicadores positivos do mercado financeiro repercutem nos pequenos negócios

No Boletim Focus, publicado nesta semana, economistas avaliam que inflação deve cair e o PIB deve crescer 1,95% ao fim de 2024

Indicadores positivos do mercado financeiro repercutem nos pequenos negócios
Flávia Denone Publicado em 18 de Abril de 2024 às, 11h20. Atualizado em 18 de Abril de 2024 às, 14h20.

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Inflação em baixa e crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) são algumas das expectativas mais otimistas dos analistas do mercado financeiro para o fim de 2024. O resultado do levantamento do Boletim Focus, publicado nesta semana pelo Banco Central (BC), aponta para a nona semana seguida de alta nas estimativas do PIB, chegando a 1,95% – aproximando-se da avaliação do Ministério da Fazenda (2,2%).

Junto ao crescimento de todas as riquezas produzidas no país, o mercado financeiro projeta uma inflação de 3,71% até ó último mês do ano, percentual abaixo do sinalizado há uma semana (3,76%). Há quatro semanas, esperava-se que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fecharia em 3,79%.

De acordo com o presidente do Sebrae, Décio Lima, o cenário também se traduz em mais oportunidades. “Todos os indicadores da economia estão positivos. Os esforços da equipe do presidente Lula e do seu vice Geraldo Alckmin aparecem para gerar mais emprego e renda. Esses sinais já manifestam claramente a força crescimento do Brasil. E os pequenos negócios, que puxam a criação de empregos no nosso país, são diretamente beneficiados com essas melhores condições”, reforçou.

Selic

O levantamento realizado semanalmente pelo Banco Central também apresentou um aumento na estimativa para uma taxa básica de juros (Selic), passando de 9% para 9,13% ao fim deste ano. De acordo com o presidente Décio Lima, não há espaço para a taxa voltar a crescer, pois é repassada aos pequenos empreendedores. “Com o mercado prevendo uma Selic de um dígito, em torno de 9% para o final do ano, a taxa média de juros para os pequenos negócios também deve ser reduzida para cerca de 30% ao fim do ano. O valor ainda é muito elevado e precisa ter uma queda mais acelerada”, afirma. “Estamos presenciando indicadores reais muito positivos em diversos setores, como agropecuário e comércio, então a tendência é que o mercado também siga essa tendência de otimismo”, complementa.

Para possibilitar um melhor cenário de acesso a crédito pelos pequenos negócios, o presidente do Sebrae destaca que a instituição e o governo federal estão empenhados em lançar, em breve, um programa de crédito assistido.

Fonte

Agência Sebrae 

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