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Empreendedorismo sênior: quando unir experiência com novos conhecimentos é um bom negócio

Sebrae dá dicas de caminhos a seguir para quem quer empreender depois dos 60 anos

Empreendedorismo sênior: quando unir experiência com novos conhecimentos é um bom negócio
Flávia Denone Publicado em 19 de Janeiro de 2024 às, 08h00. Atualizado em 19 de Janeiro de 2024 às, 11h00.

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O Sebrae estima que cerca de 2,2 milhões dos pequenos negócios no Brasil sejam chefiados por pessoas com mais de 65 anos. Já aqueles que têm entre 55 e 65 anos representam 30,3% dos donos de micro e pequenas empresas (MPE) em todo o país, segundo a Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2022, pesquisa que avalia o empreendedorismo no mundo. Um Projeto de Lei que tramita no Senado Federal deseja estimular a abertura de novas empresas por pessoas idosas com linhas de crédito e garantias diferenciadas como forma de contribuir para a redução da incidência de depressão e de outras doenças emocionais.

“A vontade de empreender está presente em todas as idades. Percebe-se que o empreendedorismo sênior traz vantagens, pois é uma forma de criar oportunidades de desenvolver um novo olhar em relação a novas carreiras após os 50 anos. Além disso, os empreendedores maduros empregam mais e são mais criteriosos quanto ao modelo de negócio e na busca por oportunidades de baixo risco, principalmente por estarem investindo as economias de uma vida, desta forma buscam correr menos riscos”, avalia o presidente do Sebrae, Décio Lima.

Confira: Empreendedorismo no Brasil – recorte por faixa etária

Além de ser uma alternativa para ter uma vida mais ativa, como propõe o Projeto de Lei, muitos dos idosos que investem no empreendedorismo sênior, como também é conhecido, fazem isso pela sobrevivência. A pesquisa GEM 2022 revelou que a escassez de empregos é a motivação para 79,6% dos empreendedores brasileiros mais velhos.

O estudo também apontou que restaurantes e outros estabelecimentos que fornecem alimentação (9,5%), oficinas mecânicas (8,4%), confecção de roupas (6,1%), comércio de hortifrúti (4,3%) e cosméticos (4,2%) estão em maior número no segmento de empreendedorismo sênior. Há também oportunidades como freelancers em serviços de consultoria e assessoria, mentorias e franquias (que têm menor risco). Além disso, mais da metade (52,8%) daqueles que têm acima de 55 anos procuraram o Sebrae para pedir orientações sobre os seus negócios.

O Sebrae orienta esse público a aprimorar habilidades técnicas adquiridas com o tempo e competências comportamentais, a se informar sobre as tendências do segmento escolhido, a se capacitar em gestão de empresas, a se adaptar às mudanças do mercado e conhecer novas tecnologias, deixando de lado o eventual medo.

 

Confira algumas dicas do Sebrae

Ajuda

Experiência e aptidão são credenciais para abertura de um negócio, mas não basta para determinar o sucesso do seu empreendimento. Consulte especialistas para conseguir ajuda no amadurecimento da sua ideia e de sua viabilidade, além de saber por onde começar.

Capacitação

O conhecimento e as competências adquiridas durante a vida profissional devem estar afiados. Isso deve ser valorizado, mas não pode dispensar mais conteúdo. Por isso, especialize-se na área de interesse do negócio. Faça cursos, participe de seminários, feiras e exposições.

Inovação

Observe o que há de novidade no mercado para oferecer produtos ou serviços diferenciados. Inovação implica não só investir em tecnologia, mas buscar soluções que tornem a sua empresa sustentável.

Dedicação

Investir em um negócio exige determinação em qualquer idade. Há muitas pessoas com ideias, mas é preciso ter coragem e determinação para colocá-las em prática. Não ter medo de errar é uma característica de empreendedores de sucesso.

Fonte

Agência Sebrae

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