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Negócios: 29% das empresas são formadas por amigos

Na opinião do Guru da plataforma Sua Franquia Rogério Silva, CEO do CEBRAC, abrir uma empresa entre amigos tem pontos positivos

Negócios: 29% das empresas são formadas por amigos
Flávia Denone Publicado em 01 de Agosto de 2023 às, 08h00. Atualizado em 01 de Agosto de 2023 às, 08h00.

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Ter seu próprio empreendimento é a vontade de muitas pessoas. A Global Entrepreneur Monitor aponta que seis em cada dez brasileiros (60%) pretendem abrir a sua própria empresa. Dessa forma, se arriscar no mundo corporativo é um novo caminho a ser trilhado, e seguir nessa aventura com um amigo pode fazer com que sua empresa tenha resultados extremamente positivos. Larry Page e Sergrey Brin são os maiores exemplos de que um amigo pode ser uma das chaves para o seu projeto sair do papel.

Um amigo verdadeiro irá te acompanhar em todas as suas fases da vida, e pode até mesmo fazer parte da sociedade do seu negócio. Administrar uma empresa com alguém já íntimo pode abrir novas portas em sua carreira profissional. Você já conhece seu amigo, existe confiança entre os dois e ambos estão cientes dos pontos positivos e negativos de cada um. Dessa forma, fica mais fácil apostar suas fichas no negócio com apoio de amigos. 

Muitas companhias bem-sucedidas no mercado são formadas por pessoas que possuem uma relação de amizade. Segundo a consultoria MindMiners, uma a cada três empresas são formadas por associados que se consideram amigos, representando 29% das sociedades empresariais brasileiras. 

Mas é preciso que a sociedade mantenha o foco nos planos e siga a mesma direção. Mesmo que esse tipo de empreendimento pareça mais fácil, existem riscos que podem afetar tanto a empresa como a amizade. A falta de investimentos no projeto por uma das partes, a necessidade de tomar decisões e uma rotina de dificuldades podem ser uma ameaça para os negócios. Quando os sonhos dos empreendedores se convergem, a relação entre eles precisa ser transparente. Assim, é importante deixar claro o grau de comprometimento de cada um por meio de contratos e regras bem estabelecidas. 

A exemplo disso, os amigos e sócios Gustavo Henrique Sanchez e Jefferson Vendrametto uniram a amizade e os negócios. Jefferson inaugurou a sua primeira unidade CEBRAC em 1998 na cidade de Botucatu, depois mais duas, uma na cidade de Jaú e outra em Ribeirão Preto, São Paulo. Em 2002, investiu em mais uma nova franquia, dessa vez, em Araraquara, com a esposa Luciane Cristina Somera. De 2002 a 2006, Jefferson gerenciou as 4 escolas, mas com a expansão do negócio, precisava de mais “braço” para cuidar de tudo, foi então que ele e a esposa convidaram o amigo de infância, Gustavo H. Sanchez para assumir a unidade de Araraquara, em 2006. Hoje, os amigos e sócios faturam R$ 1.700.000 ao ano.

Na minha jornada como empreendedor e CEO do CEBRAC (Centro Brasileiro de Cursos) consegui aprender muito sobre as relações interpessoais em uma empresa. Hoje percebo que minha trajetória no mundo do empreendimento poderia ter outras oportunidades favoráveis, caso eu tivesse um amigo ao meu lado. Dessa forma, se arriscar no próprio negócio pode se tornar um desafio menos solitário e mais simples. 

Empreender com um amigo leva muitas organizações ao sucesso, e com as medidas corretas, essa parceria pode ser ainda mais próspera. É possível levar o negócio a grandes conquistas com competências diferentes, ambições semelhantes e regras claras. 

*Por Rogério Silva, CEO do CEBRAC.

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