O empreendedorismo tornou-se uma essência do brasileiro. A vontade de correr atrás, de buscar o próprio negócio e fazer acontecer é tendência em todo o país ao longo dos últimos anos.
A força de um CNPJ vai além da “profissionalização” do negócio, alcançando incremento real na economia brasileira, é isso que mostram os dados de um levantamento feito pelo Sebrae, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A pesquisa mostra que a injeção à economia acontece através do aumento de renda que os empresários obtêm ao se formalizarem. Segundo o levantamento, após a criação de um CNPJ, pequenas empresas aumentam de 7% a 25% sua renda. Em média, os negócios não formalizados possuem um rendimento mensal de R$1.208,61, já quem se tornou MEI (Microempreendedor Individual) fatura R$3.507,57.
No panorama, os MEIS são responsáveis por movimentar de R$19,8 bilhões a R$69,5 bilhões por ano no Brasil. No ano de 2022, 14,6 milhões de brasileiros possuíam um CNPJ formalizado, um aumento de 10,3% em comparação com 2021.
A categoria empresarial foi criada em 2009, e visa tirar da informalidade profissionais autônomos e pequenos empreendedores. É um tipo de empresa simples e que se ajusta muito bem às necessidades de quem atua de forma autônoma, não tendo um sócio e com limite de faturamento anual de R$81 mil.
Com isso, diversos brasileiros saíram da informalidade, dos famosos negócios “caseiros”, e deram um “upgrade” em seus negócios, avançando em vendas e potencializando lucros. Com empresas profissionais, novas portas, conexões e oportunidades de expansão surgem diante do empreendedor.
A formalização é o caminho certo para o desenvolvimento de um negócio saudável e potencialmente próspero, tirando o empreendedor da informalidade, elevando-o ao patamar de empresário!
*Por Maurício Stainoff — especialista em mercado de consumo e varejo e presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDL-SP) que assina mensalmente a coluna "De olho no Varejo", com exclusividade ao Sua Franquia.