As microfranquias sempre foram muito atrativas para o empreendedor, tanto pelo baixo investimento, quanto pelas oportunidades que surgem em diversas áreas em um mercado ainda recém-descoberto. No entanto, com o aumento de ofertas, as redes buscam se diferenciar para atrair futuros franqueados, permitindo, assim, que atuem no varejo e no atacado com a mesma unidade, sem custos extras.
Dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF) revelam que em 2012 as microfranquias cresceram 22% em relação ao ano anterior. Com faturamento de R$ 4,5 bilhões, o número de unidades saltou de 12.561 para 13.352, o que representa um avanço de 6%. Já em número de redes a expansão foi de 10% (de 336 marcas para 368).
Alexsandra Azevedo, gerente comercial da Ama Terra, franquia de produtos ecológicos e sustentáveis, que foi fundada em 2009 (durante o ‘boom’ das microfranquias), esclarece que “as redes devem sempre buscar a inovação, seja em produtos e serviços para o consumidor final, como em estratégias, lançamentos e recursos para os empreendedores da marca atuar em outros mercados com mais segurança”.
Evitar sazonalidades diminui riscos de investimento
Com a atuação no varejo e no atacado, as redes permitem ao empreendedor não ficar com sua atuação restrita a apenas um mercado. “Tornar cada vez mais a franquia flexível é nosso objetivo. Isso permite que o franqueado atue normalmente no varejo, e em possíveis parcerias com empresas privadas no atacado”, explica Alexsandra.
A flexibilidade de atuar em diferentes mercados, antes mais comum apenas ao mercado de franquias, tem tudo para se consolidar também com as microfranquias. A gerente comercial da AMA TERRA, que possui 22 unidades em operação em dez estados, lembra que “o sucesso da rede nada mais é que o sucesso do franqueado. Ampliar as possibilidades de atuação do empreendedor deve ser uma tarefa incansável para que todos alcancem o sucesso em seus negócios”.
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