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Luiza Trajano sobre a implementação dos pilares ESG nas empresas: “Ou entra ou fica fora”

A CEO do Magazine Luiza fechou o evento do II Fórum Capitalismo Consciente falando sobre o papel das empresas na transformação do Brasil

Luiza Trajano sobre a implementação dos pilares ESG nas empresas: “Ou entra ou fica fora”
Sua Franquia Publicado em 11 de Novembro de 2021 às, 08h00. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 09h56.

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As transformações, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e mudanças que vem acontecendo com o mundo ESG foram abordadas em todos os âmbitos no II Fórum Capitalismo Consciente. Para fechar com chave de ouro, Luiza Helena Trajano, presidente do conselho de Administração do Magazine Luiza, liderou junto com Hugo Behtlem, chairman do Instituto Capitalismo Consciente Brasil  (ICCB) o último bate-papo do evento sobre o  papel das empresas na transformação do Brasil.

 

"O problema é que o capitalismo foi muitas vezes questionado, porque quando não é bom para si não é bom para ninguém. Isso é o que a gente precisa entender: que o ganha x ganha é bom para a sociedade”, diz Luiza. Segundo a empreendedora, quando o mercado financeiro abraça, a coisa tem que ir rápida, é porque dá lucro. A presidente da gigante Magalu afirmou, ainda, que é necessário ter diversidade no ambiente de trabalho

 

Apoio aos colaboradores

Falando sobre vender bem e não dar chá de cadeira, Luiza conta sobre a atenção que é preciso ter tanto com os funcionários, quanto com os clientes. “É fundamental as empresas darem apoio para os colaboradores e criarem uma rede consistente para que ele possa trabalhar com qualidade. Até anos atrás ninguém me escutava, não davam nada para aquilo que eu falava, agora escutam”, relatou. 

 

 

Investimento em tecnologia

“Que risco eu vou pagar? Mas o que eu vou ganhar? Eu foco naquilo que pode dar certo, mas não deixo de arriscar”, conta sobre quando investiu em tecnologia em suas lojas, no meio digital, e que todos duvidaram que daria certo. “O digital é uma cultura, foi assim que fizeram grandes empresas e as empresas que não entraram nisso acabaram, um exemplo disso é a própria Kodak que era referência em fotografia”, complementa Luiza Trajano.

 

Mudança de comportamento 

Quando questionada por Bethlem se mudaremos a forma de pensar, Luiza é categórica ao afirmar que não tenho dúvida que sim. “Sabe por que vai mudar? Porque o consumidor final mudou. Ainda tem quem entre nas lojas e diga que não vai comprar de negro ou homossexual, mas a maioria não, filma e logo está em todas as redes sociais. A pandemia nos colocou dentro de casa e ficamos sem o externo. A fome também bateu forte e foi tudo escancarado, um país pobre como o nosso vende hoje para comprar amanhã. Isso foi pesado, para nós, para as crianças, o emocional, com o emprego, idosos com alzheimer, a doença da Covid veio para nos emocionar”, afirma a empresária.

 

Para Luiza, dar dinheiro é importante, mas ter um plano estratégico para a desigualdade mercadológica é tão importante quanto. Sobre o Grupo Mulheres do Brasil, a CEO fala sobre seus pilares de defesa, que é ser uma mulher apartidária, mas sempre política, se posicionando sobre o que apoia, o que acha certo ou errado em meio a tantos acontecimentos nacionais e internacionais.

 

 

Geração de empregos

Entre os temas importantes para a CEO estão a geração de empregos e a recolocação profissional. “Eu quero dizer para o jovem que é commodity o que ele estudou, a pergunta é como ele lida com estresse, como ele lidou com a pandemia, é isso que os headhunters estão olhando no mercado de trabalho. As empresas descobriram que elas contratam pela qualidade técnica e mandam embora pelo comportamento”, afirma. Luiza alerta que cada escolha que fazemos também gera perdas e temos que saber lidar com essas consequências.

 

“Ou entra ou fica fora, entra de dentro, entra verdadeiro”, fala Luiza sobre a necessidade de todas as empresas estarem engajadas com a causa ESG, começando com os pequenos passos e implementando na calma. Hugo reforça a fala da convidada, afirmando que é necessário sair da competição para a cooperação.

 

Sobre o Instituto Capitalismo Consciente Brasil

Fundado em 2013, o Instituto Capitalismo Consciente Brasil incentiva e ajuda empreendedores e líderes a aplicarem os princípios do capitalismo consciente em suas organizações alinhados às práticas ESG. Seu propósito é ajudar a transformar o jeito de fazer investimentos e negócios no Brasil com foco na redução das desigualdades. Com DNA de inspiração e educação, o Instituto realiza programas de formação e certificação de profissionais que desejem se aprofundar no tema Capitalismo Consciente e ESG, tendo alcançado em 2021 a marca de marca de 200 corporações associadas, e mais de 3 mil pessoas associados e engajadas pelo tema. Site: https://www.ccbrasil.cc/

 

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