Abrir o próprio negócio é um dos quatro maiores desejos dos brasileiros, junto com comprar um imóvel, um veículo próprio e viajar mais, segundo dados da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), de 2019. Reflexo disso é o crescente aumento de CNPJ’s abertos durante a pandemia, demonstrando que o empreendedorismo tem sido a opção de renda mais buscada em meio à crise econômica.
“O Brasil concentra uma massa considerável de empreendedores que buscam independência financeira e também desejam criar um impacto positivo no mundo”, aponta Jameson Moreira, professor de Estratégia Empresarial do ISAE Escola de Negócios. No primeiro semestre de 2021, o número de abertura de micro e pequenas empresas e de microempreendedores individuais (MEIs) foi o maior dos últimos sete anos, segundo levantamento do Sebrae. Foram 2,1 milhões de CNPJ's abertos, apresentando uma alta de 35% em comparação ao mesmo período de 2020, e um aumento significativo de 46% no número de microempresas.
No ranking, o comércio varejista de vestuário e acessórios está no topo. “Essa atividade é uma das preferidas pelos brasileiros pela simplicidade e facilidade de operação, de compra e revenda”, conta o especialista. A necessidade do ‘toque’, principalmente por parte dos cliente das gerações acima dos 40 anos, também foi responsável por fortalecer a atividade. “Ficar todo este período em home office e com pouco acesso às lojas gerou uma ansiedade nas pessoas, que desejam voltar às ruas o mais rápido possível”, diz.
Contudo, o formato de compra por e-commerce também se fortalece com este movimento. O chamado “showrooming", que é a prática de visualizar um produto em uma loja física e adquiri-lo pela internet, se tornou uma opção para muitas pessoas, devido aos custos menores nas redes. “O e-commerce continuará crescendo nos próximos anos, uma vez que os consumidores tiveram boas experiências neste modelo de comércio online e se sentem mais seguros em utilizar estes canais”, complementa Jameson Moreira.
Confira as 4 principais tendências para o varejo no pós-pandemia:
- A retomada do varejo tem expectativas de clientes gastando mais tempo e dinheiro em lojas físicas e esta retomada pode acontecer em momentos diferentes para cada setor.
- Os comércios próximos das residência dos consumidores terão preferência pela facilidade de acesso, considerando que muitas categorias continuarão em home office e muitas pessoas migrarão dos grandes centros urbanos regiões menores.
- O e-commerce continuará crescendo nos próximos anos, uma vez que os consumidores tiveram boas experiências neste modelo de comércio online e se sentem mais seguros em utilizar estes canais.
- O segmento de saúde e bem-estar, bastante evidente na pandemia, continuará ganhando força no curto e médio prazos.
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