São Paulo, julho de 2021 - Enquanto as companhias se ajustavam às mudanças geradas pela pandemia do novo coronavírus, o mercado de trabalho observava um movimento de adaptação de gestores ao novo perfil profissional demandado, cada vez mais presente nas empresas.
Segundo levantamento feito pelo site americano FlexJobs em parceria com a ONG Mental Health America, realizado em agosto de 2020, o novo cenário de restrições levou a aumento generalizado de ansiedade. Dos americanos empregados, 42% disseram estar com seu nível de stress alto ou muito alto e entre os desempregados, 47% disseram estar na mesma situação.
Para dar conta de um momento em que muitos profissionais estão trabalhando no seu limite, líderes precisaram se adaptar e redesenhar seus modelos de gestão para continuar trazendo bons resultados ao passo que conseguem entender as necessidades de suas equipes.
Para Gabriela Mative, superintendente de seleção da Luandre, uma das maiores consultorias de RH do Brasil, a liderança precisa entender que o modelo de gestão por medo ficou para trás. “Estamos falando de liderança por influência e não mais por hierarquia. O líder que irá se sobressair neste novo normal é aquele que tem as principais habilidades para incentivar sua equipe a partir de um esforço colaborativo”, afirma.
E mais, para manter o engajamento em um novo modelo de trabalho virtual e à distância é preciso, mais que nunca, exercitar a empatia pelos colaboradores e a confiança em seu potencial. “O pós-pandemia irá trazer uma relação laboral diferente. O antigo chefe autocrático, ao qual todos temiam, dá espaço ao líder empático e humano, que preza pelo bem-estar físico e mental da sua equipe, pois entende estes tópicos como necessidades básicas no desempenho de um bom trabalho”, comenta Gabriela.
O novo líder não só direciona as tarefas, mas participa ativamente de todo o desenvolvimento de um projeto, aceita sugestões e desprende-se da hierarquia em prol do bom resultado de trabalho.
“A chave está em prestar suporte aos profissionais e desenvolver equipes motivadas e conscientes, que contam com liderança que os guia numa direção segura” explica Gabriela.
Para Fernando Medina, CEO da Luandre, o futuro do mercado de trabalho traz mais conexão entre os gestores e colaboradores – “em um mundo cada vez mais acelerado e digital, é preciso lembrar que pessoas engajadas, que se sentem parte importante, que são ouvidas e livres para poder criar, dar opiniões e até errar, são aquelas que vão fazer a diferença, dar novas ideias e gerar mais resultados. E o líder pode ajudar ou atrapalhar”, conclui.
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