As micro e pequenas empresas (MPE) foram responsáveis em novembro por 93,5% dos empregos formais gerados no país. Segundo estudo realizado pelo Sebrae, a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram criados, no conjunto da economia brasileira, 135 mil postos de trabalho no penúltimo mês de 2022. Desse universo, 126 mil vagas estavam entre os pequenos negócios, o que corresponde a 93,5% das novas vagas.
Apesar de todos os portes terem apresentado saldos positivos, o mês de novembro representou o segundo menor saldo de geração de empregos de todo o ano. Os 135 mil empregos criados na economia superaram apenas os 97 mil gerados no mês de março e representaram apenas 58% da média de geração de vagas de 2022, que era de 233 mil até outubro.
No acumulado de todo o ano passado, o Brasil se aproxima da marca dos 2,5 milhões de novos empregos. Nesse contexto, as MPE foram as grandes geradoras de postos de trabalho, respondendo por quase 1,8 milhão das novas contratações (cerca de 73% do total). A participação das médias e grandes na geração de empregos ficou em 21,5%, com quase 530 mil contratações. “Os pequenos negócios são os maiores geradores de emprego do país. São as micro e pequenas empresas que fazem a economia girar e o Brasil crescer. São elas que ajudarão na reconstrução da economia do país”, destaca o presidente do Sebrae, Carlos Melles.
Pela primeira vez no ano, puxado pelas festas de final de ano, o setor de Comércio das Micro e Pequenas Empresas foi o grande gerador de empregos, com 84 mil postos criados. O setor de Serviços, principal responsável pela geração de emprego ao longo do ano, ficou em segundo lugar com 53 mil vagas de trabalho. Apesar desses bons resultados nesses dois setores, tanto as MPE quanto as MGE apresentaram mais desligamentos do que admissões em quatro setores de atividade: Indústria de Transformação, Agropecuária, Construção Civil e Indústria de Transformação.
Fonte
Agência Sebrae