A instabilidade econômica, política e a variação cambial do último ano traçam um caminho diferente para a agência de intercâmbio e turismo, Travelmate. Mesmo com a atual recessão econômica, a empresa mostrou um aumento de 20% no faturamento - na comparação com o ano de 2015 - e com isso pretende fechar 2016 com R$ 30 milhões.
Fundada há 15 anos pelo ex-professor de inglês Alexandre Argenta, a rede de franquias tem mais de 25 agências pelo país, além de uma filial nos Estados unidos, inaugurou no primeiro quadrimestre do ano sete novas unidades e a perspectiva é de abrir mais dez lojas até o final desse ano. São três modelos de negócio: Express (pode ser home office), Premium e a Master, com investimento a partir de R$ 20 mil até R$ 120 mil e retorno entre 12 a 24 meses.
“Estamos otimistas, tivemos um aumento interessante, se considerarmos o cenário de crise no Brasil. Baseamos nosso trabalho na flexibilidade e sustentabilidade renovando constantemente nosso portfólio e negociações, alinhando as expectativas dos nossos clientes com as tendências mundiais em intercâmbio e viagens”, explica Argenta. De acordo com ele, a questão do câmbio alto ou baixo não causa insegurança nas pessoas, mas sim “o sobe e desce muito rápido”, defende o CEO.
A empresa oferece programas de intercâmbio no exterior como: cursos de idiomas, trabalho no exterior, graduação e pós no exterior, programas para adolescentes no exterior, além de pacotes de viagens e demais serviços como seguro viagem, assessoria para vistos, cartão VTM, entre outros, assim, a rede participa do setor de hotelaria e turismo do franchising que alcançou R$ 10,2 bilhões em 2015, um crescimento de 9% em comparação a 2014 – acima do índice geral do setor, de 8,3%, segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF).