De olho no crescimento da demanda turística das cidades sedes, o grupo Che Lagarto Hostel, maior rede de hostels da América Latina, que já está presente em 14 cidades brasileiras, inaugurou, no último dia 20, no bairro Vila Mariana, no formato suítes, sua primeira unidade na cidade de São Paulo, e a de número 24 em sua rede. A franquia prevê para capital uma abertura ainda este ano de outra unidade no formato hostel, isto é, quartos compartilhados, e mais duas unidades no estado, possivelmente Ilha Bela e Maresias, formando assim um corredor turístico com o Rio de Janeiro, onde a rede já possui casas em Trindade, Paraty, Ilha Grande, Rio de Janeiro capital e Búzios.
Segundo André Neri, coordenador de expansão da franquia, o plano é ter, pelo menos, uma unidade em cada uma das cidades sedes. “Primeiramente a ideia é “ocupar” São Paulo, pois consideramos oportuno e estratégico. São Paulo e Rio são as vitrines do Brasil. Uma vez que recebo os turistas nestas casas, tenho a oportunidade de mostrar o tamanho da rede e com isso recomendar e enviar estes hospede para outras unidades da rede. Ganha o franqueado e ganha a cidade”, explica André Neri.
Com uma previsão de faturamento de US$ 10 milhões e a expectativa de receber mais de 200 mil pessoas, em seus atuais 24 hostels - distribuídos por 18 cidades em 5 países: Brasil, Argentina, Chile, Perú e Uruguai -, a rede Che Lagarto se configura como a maior da América Latina, e planeja abrir mais 6 casas no Brasil, em 2013.
“Estamos priorizando aberturas nas cidades sedes, mas temos mais de 30 destinos pré-aprovados para novas unidades. Nosso plano é sólido, viável e acessível pois o investimento necessário representa aproximadamente 10% se comparado a abertura de um hotel de pequeno ou médio porte – além de todo o suporte que a rede oferece, é claro”, finaliza André.
Para colocar o plano em prática, desde setembro de 2012 a rede conta com um departamento que trata exclusivamente da abertura de novas franquias e, segundo Diego Giles, o plano é abrir 6 novas unidades em destinos de alta procura no Brasil e no resto da América do Sul. “Recebemos pedidos de franquias todos os dias. Temos modelos diferenciados podendo ser franquias de conversão, onde convertemos um hostel ou pousada em Che Lagarto ou começamos do zero, dando todo o suporte necessário para a abertura e para a operação em si. Algumas das nossas vantagens são dispor de uma central de reservas própria, que abastecem as casas com hóspedes, um website que contabiliza 750.000 visitas por ano e responde por 60% das reservas realizadas atualmente, e uma área de marketing dedicada a fazer a marca sempre mais conhecida e forte”, explica Diego, que se diz o irmão criativo enquanto Fernando é o irmão responsável pelas finanças.
Franquia por conversão
Um exemplo recente da força e do impacto positivo da franquia Che Lagarto foi o famoso Stone of a Beach, um dos hostels mais famosos do Rio de Janeiro que, em 2011, se converteu em franquia e em 1 ano apenas apresentou um crescimento de 35% em seu faturamento e sua taxa de ocupação passou de 61% para 86%.
Já está tudo acertado e só faltando uma data para inauguração para mais um novo Che Lagarto no Uruguai, agora em Colônia do Sacramento. O antigo hostel Sacramentou adotou a franquia por conversão e em breve estará operando como Che Lagarto.
Fernando Giles ressalta que este crescimento é possível em função do fluxo médio de 165.000 hóspedes, que anualmente passam pelas casas do Che Lagarto, o sistema de derivação - onde uma casa recomenda a outra, oferecendo descontos e recebendo uma comissão por essa indicação, o trabalho dedicado nos canais de venda e ao bom nível de reviews que as casas vêm acumulando nestes canais que, segundo ele, são muito importantes para a conversão em venda das camas.
“Estamos em quase todas as principais capitais da América do Sul e, a exemplo do Brasil, nossas casas estão localizadas em pontos estratégicos e, na sua maioria, paradisíacos. Isto facilita a vida e o trabalho de todos os nossos colaboradores e faz da viagem de qualquer turista algo tão inesquecível quanto memorável”, sentencia Fernando Giles, que vive e coordena a área financeira em Mar del Plata, na Argentina, enquanto seu irmão Diego responde pelos escritórios de marketing em Buenos Aires e Rio de Janeiro.
O início
Foi com muita “Buena Onda”, expressão latina para o alto astral, que os irmãos argentinos Fernando e Diego Giles abriram em 1997, em Buenos Aires, seu primeiro e modesto hostel, com apenas 17 camas, e hoje, 16 anos depois, respondem por um total aproximado de 2.500 camas distribuídas por 25 hostels, em 18 cidades de 5 países. Só na capital do Rio de Janeiro são 365 camas distribuídas por 2 hostels, compostos por quartos compartilhados e 2 suites, que é o modelo de quartos privativos, sendo 3 em Copacabana e 1 em Ipanema. O sonho de dois jovens universitários de viver de turismo e festas é hoje a maior rede de hostels da América do Sul e uma das maiores do mundo.
A “Buena Onda” do mercado de Hotelaria
Para que a rede Che Lagarto seja reconhecida também como a melhor rede de hostels, e não só a maior, na primeira metade de janeiro de 2013 teve início um ambicioso projeto desenhado por Diego Giles e Rogerio Bansi denominado Embaixadores da Buena Onda, no qual a rede patrocinará a viagem das pessoas mais legais, solícitas, interessantes e gentis da América do Sul. De fato “Buena Onda” é a palavra de ordem nos hostels Che Lagarto.
“Criamos este projeto para garantir que um dos bens mais valiosos da rede, que é a Buena Onda, isto é, o alto astral, seja preservado e reconhecido por todos - em detrimento ao crescimento iminente. Nada mais oportuno do que patrocinar as viagens das pessoas mais legais da América do Sul, onde os eleitos através de vídeo, entrevistas ou enquanto se hospedam com a gente, viajarão por nossas casas curtindo, fazendo amizades, tirando fotos, enfim, compartilhando sua Buena Onda com nossos hóspedes com tudo pago”, descreve Rogerio Bansi, assessor de imprensa do grupo e coordenador do projeto, que completa: “Eu mesmo já fui um Embaixador da Buena Onda quando trabalhei em uma de nossas casas em Paraty. Na ocasião como barman, percebi que são as pessoas que fazem a diferença e o que os hóspedes mais precisam é de atenção e carinho. É este mesmo carinho inclusive que gera bons comentários, que eleva o rating nos canais de venda e que aumenta a venda de camas, isto é, a Buena Onda impacta diretamente no faturamento”, finaliza Rogerio Bansi, ilustrando o, também mercadológico, aspecto do projeto.
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