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Franquia de hostel já tem 365 leitos no Rio de Janeiro

Franquia de hostel já tem 365 leitos no Rio de Janeiro
Sua Franquia Publicado em 13 de Fevereiro de 2013 às, 15h06. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 02h59.

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A três dias do réveillon, na Rua Paul Redfern, em Ipanema, era inaugurada a expansão no bairro do Che Lagarto, a rede de hostels que mais cresce na cidade. De origem argentina, o grupo — que pretende faturar US$ 10 milhões já este ano —, sabia que não podia prescindir de 150 camas do prédio, localizado em frente à principal unidade da rede no Rio. Com diárias para leitos que variam de R$ 70 a R$ 95 e quartos que vão de R$ 200 a R$ 300 em locais privilegiados, o Che Lagarto é um fenômeno no mercado de hospedagem da cidade.

"Atualmente, tenho 365 camas no Rio e 38 quartos próprios. Mas, se tivesse mais mil camas, teria demanda. Nossa taxa de ocupação agora é superior a 90%", disse Diego Giles, fundador da rede, que já está presente em cinco países do continente com 24 hostels e que deve ter 200 mil clientes no ano, a maior parte no Brasil.

O preço mais baixo das camas e quartos garante o lucro da rede. Mesmo assim, lembra o argentino, o preço do Rio é um dos mais caros do planeta. "Talvez em Tóquio os hostels sejam mais caros", diz.

Novos quartos privativos
O motivo para os preços elevados no Rio, acrescenta Giles, é o alto custo imobiliário: "Um hostel precisa de boa localização. Não acredito nos novos em favelas".

Mais que a localização, o que vale é o ambiente. Como o lema de buena onda (termo latino-americano para alto astral), Giles diz que seu cliente busca uma hospedagem além da frieza dos hotéis. "Aqui é impossível não compartilhar, não fazer amigos. Você não é um número, chamamos você pelo nome. E por isso abrimos os quartos privativos, para que os clientes que se casaram continuem a usufruindo desse espírito".

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