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Recorde de consumo no exterior alavanca rede de câmbio

Recorde de consumo no exterior alavanca rede de câmbio
Sua Franquia Publicado em 03 de Abril de 2012 às, 13h23. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 02h59.

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Com faturamento 85,9% maior em 2011 em relação a 2010, o setor de franquias de turismo e hotelaria foi o de maior destaque no ano passado, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF). As explicações para a expansão vão desde o aumento de renda per capita do brasileiro e o momento econômico favorável do País, de modo geral, até a entrada de grandes redes hoteleiras estrangeiras no mercado nacional.

Os recordes de consumo brasileiro no exterior também ajudam a explicar o sucesso do setor, em especial das agências que lidam com câmbio. De acordo com o Banco Central, os gastos dos turistas brasileiros totalizaram US$ 3,74 bilhões em janeiro e fevereiro deste ano, o que representa um incremento de 17,12% em comparação com igual período do ano passado.

Uma das redes de franquias que se beneficiam do bom momento vivido pelo turismo nacional é a Fitta Turismo, agência com foco em câmbio. "Outro ponto a destacar é a conscientização sobre as vantagens para a economia local do mercado lícito de câmbio, em contraposição a doleiros e cambistas", avalia Rodrigo Macedo, diretor presidente da rede.

De acordo com o executivo, vem aumentando também o conhecimento dos turistas de que é vantajoso ir para o exterior com um cartão pré-pago em vez de usar o cartão de crédito. "O Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros (IOF) é de 6,38% no cartão de crédito. No pré-pago, é de apenas 0,38%", explica Macedo. Vender cartões pré-pagos faz parte do negócio da Fitta.

Macedo conta que a empresa decidiu apostar no modelo de franquias em 2005 - época em que o governo federal passou a combater o câmbio ilegal e a atuar para desarticular as redes criminosas -, mas que a primeira unidade franqueada começou a operar em 2007. "Era um negócio novo no ramo no franchising, por isso o tempo maior de preparação", afirma.

Atualmente, a maior concentração de clientes da rede pertence à classe B, mas a classe C vem aumentando significativamente a sua participação. Segundo Macedo, em 2011 a franquia faturou 40% a mais do que em 2010. "Esse número é reflexo da abertura de novas unidades e também do aquecimento do setor como um todo", aponta o executivo.

Macedo afirma que não é necessário experiência no mercado de câmbio para se tornar franqueado da rede. "Preferimos que o candidato não conheça esse ramo, para não trazer vícios antigos", diz.

Fita Turismo em números
Setor: Turismo
Resumo do negócio: a agência oferece ao investidor a oportunidade de atuar no mercado legal de câmbio, adotando a política do governo de combater operações ilegais - conhecidas pelo mercado como câmbio paralelo ou black
Número de unidades: 65
Unidades próprias: 15
Unidades franqueadas: 50
Faturamento mensal médio: R$ 1,5 milhão após maturação da unidade
Taxa de franquia: R$ 60 mil
Taxa de royalties: 14% a 30% sobre o Resultado Operacional Bruto (ROB)
Taxa de propaganda: não cobra
Capital para instalação: o investimento inicial é a partir de R$ 350 mil, divididos em: taxa de franquia, R$ 60 mil; obras, R$ 3 mil/m², em média; estoque de moeda, R$ 100 mil; investimento em marketing, R$ 30 mil
Investimento inicial em marketing: R$ 30 mil
Taxa de franquia: R$ 60 mil
Capital de giro: R$ 60 mil
Prazo de retorno estimado: 18 meses
Principais concorrentes no segmento: no sistema de franquias, não possui concorrentes

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