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A década do empreendedor

Caio Mastrodomenico

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Mesmo em meio a uma extensa crise financeira e agora agravada por uma crise sanitária, o Brasil registra recordes nos números de novas empresas abertas no País.

 

Que o povo brasileiro não desiste nunca nós já sabemos, além de um apetite voraz para empreender. Digo isso porque a última década pode ser conhecida como a década do empreendedor, visto o elevado número de CNPJs abertos no País mesmo em meio a uma grave crise.

 

É verdade que a pandemia penalizou em larga escala os comércios e por consequência resultou um estrondoso número de falências e fechamentos de estabelecimentos. Porém, diante de dificuldades, o brasileiro conseguiu enxergar novas oportunidades, e é assim que geralmente surgem novos negócios, na soma de necessidade e oportunidade.

 

E quem nunca sonhou em ter seu próprio negócio? Garanto que a maioria de nós sonha ou já sonhou em empreender, mas para alguns, a falta de conhecimento, excesso de regulamentação e até o medo compõem um cenário perfeito de incertezas.

 

Empreender no Brasil exige coragem semelhante a de um gladiador. Vencer as barreiras da burocracia e encarar o Custo Brasil exigem persistência e resiliência, e é justamente aí que o brasileiro se dá bem! O brasileiro não desiste nunca!

 

Com o avanço da pandemia, a perda de postos de trabalho e consequentemente da renda, muito aproveitaram a situação para colocar em prática os sonhos e desejos que estavam de alguma maneira adormecidos. E o fim da zona de conforto financeira foi o despertar do que podemos chamar de: A era do empreendedor.

 

Todo mundo pode e deve aproveitar esse momento para se reinventar e tirar os sonhos do papel, mas é importante se planejar para que o tão esperado sonho não acabe se tornando um pesadelo, e para isso, devemos nos atentar em alguns pontos durante a elaboração e a execução do projeto.

 

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Se pudermos seguir um passo a passo, sem dúvida nenhuma o primeiro será a definição do modelo de negócio, buscando entender qual solução sua empresa traz para o mercado e quem são os seus consumidores, para então definir se o novo negócio será Físico, Digital ou Híbrido, definindo o local de abrangência que a empresa atuará, bem como a programação financeira inerente, os custos com marketing para aquisição dos novos clientes, enfim, todas as ações necessárias para alavancar o empreendimento.

 

Após isso, devemos levantar os custos de investimento e definir as etapas do negócio, programando o aporte dos valores nas datas corretas para que não falte dinheiro na hora de cobrir os custos com obras e aquisição de equipamentos, caso necessário.

 

Se você quer empreender, mas não possui todo dinheiro aqui, vai uma dica: planificar os gastos e mensurar os custos ajudam a projetar o caixa futuro. Para complementar a verba que tem disponível, você poderá buscar um empréstimo a ser liquidado com base no seu fluxo de caixa futuro. E lembre-se de deixar uma margem de segurança financeira para caso algo que tenha sido programado não saia como o planejado. Afinal, abrir um empreendimento não é uma receita de bolo e muitas variáveis podem alterar a programação anteriormente feita.

 

Até aqui falamos sobre procedimentos que dependem exclusivamente do empreendedor, mas não são somente eles que vão fazer o novo negócio alcançar o sucesso. Com sua empresa aberta, outras demandas surgirão e sua empresa precisará de novos parceiros. Nesse sentido é muito importante uma boa assessoria de contabilidade para que o novo CNPJ esteja sempre regularizado e com os tributos em dia. Apesar de ainda haver uma falsa idéia de que pagar imposto é ruim para empresa, a verdade é que cumprir as obrigações tributárias, além de deixar a empresa em dia com o fisco, também permite abertura de crédito em instituições financeiras, comprovando o faturamento do negócio e abrindo crédito para investimentos e crescimento.

 

Lembre-se de que muito mais do que uma boa idéia, gerir uma empresa exige persistência. Muitas vezes não vai dar certo, até que uma dará. Tenha conhecimento sobre seu negócio e nunca inicie um empreendimento sem uma programação financeira. Isso te colocará em um patamar de segurança que a grande maioria não tem, elevando as chances de êxito do seu negócio e te tornando um verdadeiro empreendedor de sucesso.

 

 

Caio Mastrodomenico é CEO da Vallus Capital. Pós-graduado em Mercado Financeiro e de Capitais e analista político e econômico.

 

 

 

Sobre a Vallus

A Fintech de Antecipação de Recebíveis foi criada pelo empresário Caio Mastrodomenico no ano de 2019, com o intuito de auxiliar empresas a manterem uma boa organização financeira de seus negócios, através de uma nova modalidade de crédito, a antecipação de vendas a prazo. Atualmente, a empresa possui um crescimento de 1.300%. Além disso, conta com mais de 100 clientes e antecipa títulos de até R$500.000,00 para pequenas e médias empresas.

 

 

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