O empreendedor Tiago Curi, de São Paulo, em busca de novas oportunidades durante a pandemia, decidiu apostar nos negócios automotivos digitais, que apontavam para um mercado muito novo e promissor. Já experiente na área de vendas e apaixonado por carros, conheceu a BMZ Concessionárias Digitais, se interessou em abrir uma franquia e, em um ano, obteve crescimento de 130% no faturamento com a intermediação de compra e venda de veículos de luxo como Mercedes-Benz, Porsche, BMW e Volvo.
Em 2021, Tiago obteve bons resultados fechando o ano com faturamento em carros de luxo girando em torno de 35% do negócio. Já em 2022, o negócio saltou de patamar, e Tiago pretende fechar o ano com 80% do volume de faturamento com carros importados. O empreendedor trabalhava na indústria e sempre quis ingressar no ramo automotivo, tanto que ajudava os amigos a comprar e vender seus carros.
“Sempre conheci pessoas do segmento, porém, nunca trabalhei diretamente com isso. Quando conheci a BMZ criei coragem e percebi que poderia oferecer assessoria profissional, ter ganhos e acima de tudo prazer em trabalhar com este tipo de negócio e de casa”, explica Tiago.
Mais segurança na venda de veículos de luxo
Tiago Curi começou a negociar carros de luxo neste ano e afirma que o modelo digital é bem adequado para este tipo de segmento de veículos com alto valor por conta da segurança na operação. “Por ser digital, o cliente que quer vender ou comprar um veículo de luxo prefere não se expor. E é aí que entramos para fazer essa mediação no negócio. Geralmente esse tipo de público tem o perfil mais reservado e não gostam de expor seus dados e nem seu nome na internet, além de não terem tempo para cuidar da venda ou compra do carro. Por isso, nosso formato é perfeito”, ressalta.
Além da questão da segurança, Curi também reforça que o modelo digital é bem atrativo porque tem um baixo custo de investimento para abertura da franquia. “O que me chamou a atenção foi a possibilidade de entrar no negócio sem a necessidade de ter uma concessionária física, já que demanda despesas com um prédio, aluguel, funcionários, sem contar os custos para manter e adquirir veículos para compor o estoque”, ressalta Curi.
Modelo digital em ascensão
A BMZ, franquia de Concessionárias Digitais que foi a precursora do modelo digital de negócios automotivos no Brasil, demonstrou o melhor desempenho na pandemia e atingiu a marca de mais de 350 franqueados, com previsão para chegar em 3 anos, ao patamar de 1,2 mil franquias. Segundo Márcio Leitão, CEO e fundador da BMZ, a estimativa é que, até dezembro de 2022, o faturamento alcance R$ 19 milhões e sejam negociados 51 mil veículos até 2024, movimentando um volume de R$ 3,3 bilhões.
Tiago Curi é um desses 350 franqueados da BMZ e acredita que o modelo de negócios digitais já é uma realidade consolidada. “Este tipo de negócio automotivo é um caminho sem volta, principalmente nos grandes centros em que as pessoas têm medo de cair em golpes. Sem contar, que atualmente as pessoas não têm mais tempo disponível para ir até uma concessionária física e podem acompanhar a compra e venda do seu veículo no conforto da sua casa”, observa.
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