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Microfranquias: porta de entrada ao empreendedorismo

Dados da ABF apontam consolidação desse nicho dentro do franchising. Confira!

Microfranquias: porta de entrada ao empreendedorismo
Flávia Denone Publicado em 04 de Julho de 2024 às, 08h00. Atualizado em 04 de Julho de 2024 às, 08h00.

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Estudo da Associação Brasileira de Franchising (ABF) identificou que as operações de microfranquias, marcas com investimento de até R$ 135 mil, tiveram uma estabilização no mês de maior, após crescerem 87% entre maio de 2021 e maio de 2023. Segundo a entidade setorial, isso representa a maturidade deste nicho, consolidação das marcas, que continuam a chamar a atenção de novos investidores.

“Mais maduro e profissional, o segmento das microfranquias mostra uma movimentação muito interessante de marcas que nascem micro e avançam para o modelo tradicional, assim como marcas já consolidadas que passam a oferecer opções com investimentos mais baixos para atrair novos perfis de investidores e chegar a mercados menores, principalmente cidades do interior com menos de 200 ou 100 mil habitantes. Essa versatilidade, de forma geral, abre portas tanto para franqueadores como potenciais franqueados, indicando mais uma vez o caráter de inclusão empreendedora das microfranquias”, afirma Adriana Auriemo, vice-presidente da ABF.

Mudança de categoria

O estudo, que foi realizado junto aos associados a entidade, identificou que 22 microfranquias associadas migraram para o modelo chamado tradicional (seja por mudança estratégica ou pela elevação dos custos), e 26 que fizeram o caminho inverso (lançamento de modelos mais enxutos).  

Já a maior maturidade das microfranquias pode ser confirmada também com a perenidade das marcas. Atualmente, 32% das microfranquias associadas à ABF já tem mais de 10 anos de operação. “Outro dado importante é que 80% das marcas contam com mais de 3 anos de operação, o que proporciona mais confiança ao investidor que deseja ingressar no sistema por meio de uma microfranquia”, acrescenta Bruno Arena, diretor de microfranquias da ABF.

“Soma-se a isso, o fato de que, do universo de marcas que possuem a modalidade de microfranquias, 19% possuem o selo de excelência”, comemora Bruno Arena, ressaltando que as obrigações de uma marca em relação ao seu papel como franqueador são as mesmas em qualquer formato.

Em relação ao modelo de operação, ao contrário do que se imagina, grande parte das microfranquias operam com unidades físicas (67%). O modelo home based é responsável por 26% das operações, enquanto os quiosques representam (7%).

Fonte

Divulgação 

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