Dados do Ranking ABF das 30 Maiores Cidades, divulgado pela entidade setorial, reforçam o movimento de interiorização do franchising brasileiro. Segundo o ranking, das 30 maiores cidades, 14 delas estão no interior dos estados, sendo 50%, ou seja, 14 cidades, apurados pelo indicador. Em 2022, esse número era menor, ou seja, 12 cidades interioranas apareciam no ranking.
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Os dados referem-se ao primeiro semestre de 2022 comparado ao igual período de 2023 e identificou ainda que entre os 10 primeiros municípios, destaque a Londrina. A cidade do norte do Estado saltou 25 posições em relação ao ranking do ano passado e apresentou a maior variação entre as listadas (15,7%), passando de 971 para 1.124 operações.
Segundo maior município paranaense em população – e o quarto da Região Sul -, Londrina possui mais de 500 mil habitantes (Censo – IBGE, 2022), é sede de uma região metropolitana com 25 municípios e mais de 1,1 milhão de pessoas, se destaca economicamente pelo agronegócio e setor industrial, além de ser o centro financeiro do norte paranaense. O Estado, por sua vez, também se destacou em sexto lugar entre os Top 10 com maior faturamento no franchising e um dos seis com forte presença no agronegócio, no primeiro semestre deste ano comparado ao ano passado. No estudo da ABF, o Paraná teve uma variação positiva de 18%, com uma receita que subiu de R$ 6,2 bilhões para R$ 7,3 bilhões.
A também interiorana Sorocaba (SP) saltou do 27º para o 2º lugar no ranking, com variação positiva de 10,9%, passando de 990 para 1.098 unidades e corroborando com a força do interior de São Paulo no setor de franquias. A região, de forma geral, teve forte ritmo como um todo. Considerando todo o interior paulista (não apenas as 30 maiores), o crescimento foi de 24%.
Belém (PA) alcançou o 3º lugar, saindo da 13ª posição no período pesquisado, com um crescimento no número de operações de 9,6%, que subiu de 1.339 para 1.467. A atividade turística que caracteriza a capital paraense, associada à retomada de serviços, são os fatores que explicam tal expansão das franquias na região.
A capital federal, Brasília (DF) na quarta colocação, apresentou variação positiva do número de unidades de 9,5%, passando de 4.224 para 4.625 operações. A seguir, a capital paranaense Curitiba (PR), em 5º lugar, teve variação de 9%, de 3.913 para 4.263 unidades. Serviços, alimentação, ocupação de pontos ociosos e a maior força do turismo, corporativo ou não, alavancaram ambas as cidades. As também capitais Cuiabá (MT), na sétima (com a força do agronegócio), e Fortaleza (CE), com suporte do turismo e alimentação, na oitava posição, também se destacaram entre as Top 10 em crescimento do número de operações.
Entre as 10 maiores cidades, destacam-se ainda Campinas, em 6º lugar, Ribeirão Preto, em 9º, e Santo André, em 10º. Os dois primeiros municípios do interior paulista – reconhecidos como polos de desenvolvimento – e o terceiro, da Grande SP, são os únicos não capitais neste seleto grupo, reafirmando a força expansionista do franchising em cidades de perfis variados. No rol das não capitais, Niterói, segunda cidade mais populosa do estado do Rio de Janeiro subiu do 17º para o 11º lugar. Já compondo o grupo das capitais, João Pessoa (PB) saltou da 30ª para a 12ª colocação, Maceió (AL), da 29ª para a 13ª, e São Luís (MA) também avançou, do 25º para o 17º lugar. Destacou-se, ainda, Uberlândia (MG), que subiu uma posição, da 23ª para a 22ª.
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Divulgação