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Prevenir perdas é fundamental para a rentabilidade de redes de franquias e licenciados

Confira artigo de Gustavo Carrer, da Gunnebo, sobre esse importante tema

Prevenir perdas é fundamental para a rentabilidade de redes de franquias e licenciados
Sua Franquia Publicado em 07 de Abril de 2021 às, 12h10. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 02h59.

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O setor de franquias no Brasil é bastante maduro e diversificado, representando algo entre 2,5% e 3% do PIB do país. São milhares de franquias, microfranquias e parceiros licenciados operando em diversos segmentos, com grande destaque para os negócios do varejo.

Com a competição já estabelecida e intensificada com a pandemia, a lucratividade do varejo tem se tornado ainda mais apertada. Cada centavo que a loja ganha ou deixa de perder traz um enorme impacto nos resultados.

Nesse cenário, a prevenção de perdas ganha papel importante na agenda das redes franqueadoras. Mas como trabalhar o tema no universo das franquias?

Embora as perdas na ponta não sejam de responsabilidade direta do franqueador, ele pode contribuir bastante para reduzi-las, atuando desde a concepção do projeto da loja até a disseminação de boas práticas de prevenção aos franqueados. O projeto da unidade deve ter layout com poucos ou nenhum ponto cego e prever a instalação dos dispositivos eletrônicos de identificação e inibição de furtos, sempre de maneira harmônica com o design da loja.

O franqueador deve utilizar seu conhecimento e relacionamento com os fornecedores de tecnologia de prevenção para especificar os equipamentos mais adequados para cada tipo de loja: sistemas de proteção eletrônica de mercadorias (etiquetas + antenas), analíticos de vídeo, CFTV, contadores de fluxo, etc.

Seguindo a lógica da padronização e dos ganhos de escala, somente o franqueador tem poder para negociar diretamente com fabricantes, selecionando aqueles com capacidade de atendimento e assistência técnica em todas as localidades do país.

Com projeto e tecnologias adequadas, o passo seguinte é capacitar os franqueados nas melhores práticas de prevenção de perdas, explorando a capacidade dos equipamentos, bem como alertando para os processos de maior risco, como recebimento de mercadorias, abertura e fechamento de loja e, principalmente, as trocas e devoluções dos clientes.

Da mesma forma, durante a operação, a equipe de visual merchandising do franqueador deve preservar a ampla visualização da loja e considerar o posicionamento dos produtos de alto risco na criação do planograma.

Recentemente, uma rede de moda teve uma série de franqueados furtados em função do posicionamento de pilhas de roupas muito próximas da porta. Por ser um produto de fácil revenda no mercado paralelo, furtantes exploraram essa oportunidade.

No cenário ideal, os franqueados não deveriam inaugurar suas lojas sem os sistemas de prevenção de perdas instalados. Por essa razão é fundamental atuar em conjunto com o franqueador desde o desenho das primeiras versões do projeto da loja.

Caso o franqueador não tenha o hábito de incluir esses dispositivos no projeto arquitetônico, é necessário envolver os fornecedores de tecnologia para definirem juntos as melhores soluções.

Em geral, adicionar os dispositivos de prevenção depois do projeto pronto, implica em custos maiores ou em adaptações que podem interferir no visual da loja. Além dos sistemas de CFTV, analíticos e antenas antifurto, o franqueador deve adquirir um “enxoval” de etiquetas, conforme especificação do fornecedor selecionado.

Manter a equipe atenta e garantir que os procedimentos de prevenção de perdas estão sendo cumpridos também é de responsabilidade do franqueado. De nada adianta investir em tecnologia, se a equipe não trabalha em sintonia para evitar as perdas.

Entendendo da prevenção de perdas de maneira sistêmica, as grandes redes varejistas têm investido na etiquetagem centralizada dos produtos, que pode ocorrer na origem, já no processo de fabricação ou nos centros de distribuição.

Mas para isso funcionar na ponta, os franqueados precisam possuir antenas capazes de detectar essas etiquetas e assim inibir os furtos. O que reforça a necessidade do franqueador liderar o processo de especificação dos sistemas de prevenção, garantindo o mesmo padrão de antenas e etiquetas.

Outro ganho importante com a padronização de sistemas é a facilidade na adoção novas tecnologias e inovações, como o RFID e os analíticos de vídeo associados aos disparos dos alarmes nas antenas. Em resumo, a atuação conjunta de fornecedores de tecnologia e franqueados, coordenada pelo franqueador, é o caminho para reduzir perdas e assim aumentar a lucratividade das franquias.

*É gerente de Desenvolvimento de Negócios da Gunnebo

SOBRE A GUNNEBO 

Com sede na Suécia, e presente em 28 países, a Gunnebo destaca-se no Brasil como fornecedora de equipamentos de proteção eletrônica para o varejo (antenas, etiquetas, cadeados, CFTV e acessórios), além de ser uma referência em soluções de tecnologia para performance de loja (contadores de fluxo, cofres inteligentes, monitoramento de PDV e transferência de mercadorias) que contribuem para melhorar a gestão e os resultados das companhias da indústria e do varejo. A empresa, certificada com a ISO 9001 na categoria Produtos e Serviços, atende redes varejistas em todo o país, como Carrefour, GPA, Sonda, Nordestão, Super Nosso, Koch, Coop, C&A, Riachuelo, Marisa, Centauro, RaiaDrogasil, DPSP, Farmácias Pague Menos, Lojas Americanas, Magazine Luiza, etc.  

 Saiba mais sobre A GUNNEBO : www.gunnebo.com.br

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