Segundo uma pesquisa feita pela Business Insider, o Instagram bateu um recorde em uso de lives em março de 2020: o aumento foi de 70%, nos EUA — e por aqui isso tem sido acompanhado bem de perto. Se esse tipo de conteúdo já era muito usado em países como a China e Japão, agora no restante do mundo tudo cheira ainda a novidade.
E por que tanta gente tem aderido às lives e conteúdos em streaming? Porque o ser humano não “foi feito” para ficar longe de outras pessoas, da interação normal do dia a dia. Por isso, alguns dos efeitos do confinamento foi exatamente o de procurar alternativas para que o contato humano continuasse, e as lives se encaixaram como ninguém.
Com o boom da procura e demanda do público em assistir seus eventos favoritos, realizamos mais de 70 trabalhos nesse sentido, das mais tradicionais como palestras, musicais, religiosas até mesmo para as mais inusitadas como relacionada a política e feirão de automóveis.
Impulsionados por transmissões ao vivo
Para quem ainda não havia pensado em apostar em conteúdos digitais, principalmente os vídeos, a corrida para a adequação a nova realidade aconteceu e ainda acontece. Muitas empresas também viram nessa tendência uma oportunidade de se aproximarem do público.
Hoje, a quem faça até mesmo vendas em lives. Os produtos são apresentados, os valores mostrados e dúvidas tiradas na hora, quase como se estivessem todos no mesmo ambiente. A transformação digital vem voando nas asas da tecnologia dentro e fora de empresas.
No Youtube, por exemplo, o crescimento de conteúdo ao vivo foi cerca de 4.900% na quarentena, de acordo com a própria empresa. O que impulsiona todo esse aumento, tanto para Youtube como Instagram, é, sem dúvidas, a espontaneidade — um estudo feito pela consultoria Forrester e da IBM mostra, por exemplo, que a audiência das lives chega a ser de 10 a 20 vezes maior do que a dos vídeos tradicionais gravados.
E tanto artistas como marcas precisam mais do que nunca se conectar com o público, mostrando valores que estão em alta: humanização, aproximação, empatia, confiança, agilidade. Esse combo é o que tem criado uma conexão real entre marcas e clientes, sendo feito de forma ao vivo, ou melhor, em lives.
Fenômeno mundial
Sim, as lives parece que vieram para ficar. Além de serem um fenômeno mundial, é fundamental notar o quanto as marcas tem se esforçado para performar nas mídias sociais, falando a língua do seu público-alvo e “mostrando os bastidores” de como tudo acontece.
O mundo passa por um momento em que há uma real necessidade de entretenimento, função social e, principalmente, um desejo de não ficar parado.
Bruno Rodrigues – CEO e Co-Founder da Artes Filmes. Trabalhou como estagiário na TV Diário, afiliada da TV Globo. |
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