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Franquias recuperam R$ 11,5 milhões em vendas efetuadas por cartão nos três primeiros meses do ano

Montante de vendas não foi repassado pelas operadoras e credenciadoras de cartão aos lojistas no acumulado do ano, segundo levantamento do Finanças 360º

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Operador de franquia de uma rede de lojas O Boticário em Manaus, Tarquinio Souza, se surpreendeu ao detectar que haviam erros na conferência de vendas efetuadas. Os valores não foram repassados pela operadora de cartão no prazo estipulado. O prejuízo calculado: cerca de R$ 170 mil. Caso não fosse detectado o erro, esse montante nunca seria pago.

"Nós fomos fazer a verificação do ponto de venda com o extrato bancário e notamos que havia um período enorme em aberto que não foi pago", diz Souza. De acordo com o gestor, de 22 operações de vendas realizadas na rede de lojas, 15 não tiveram os valores repassados pela operadora de cartão. Confrontada, a empresa alegou erro sistêmico. Com a comprovação feita por Souza junto à operadora de cartão, o valor foi recuperado em 35 dias.

Assim como Souza, muitos varejistas que trabalham com vendas por cartão de crédito e de débito passam por situações semelhantes, e muitas vezes não possuem a mesma capacidade de identificar. De acordo com um levantamento feito pela plataforma Finanças 360º, especializada em gestão e conciliação bancária e de cartões para o varejo, que atua com franqueados de marcas como O Boticário, Chilli Beans, Havaianas, Reserva, Cacau Show, entre outras, nos dois primeiros meses deste ano, empresários do setor conseguiram recuperar um total de R$ 11,5 milhões em vendas efetuadas e não repassadas pelas operadoras e credenciadoras de cartão.

Segundo Henrique Carbonell, sócio-fundador do Finanças 360º, todos varejistas que operam vendas por cartão estão sujeitos a isso. "Dados de mercado apontam que cerca de 2% a 3% das vendas em cartões são perdidas", avalia. Ainda segundo ele, é praticamente impossível realizar a detecção dessas falhas sem automatizar processos.
A paulista Adriana Ungaretti conseguiu otimizar a gestão das quatro lojas da Chilli Beans com o uso de uma ferramenta que facilitasse e simplificasse o controle financeiro da operação. Essa automatização levou a empresária a evidenciar discrepâncias de taxas cobradas pela operadora do cartão em diferentes pontos de venda. "Se eu não tivesse automatizado a operação com um sistema, talvez nunca descobrisse, e continuaria pagando os valores cobrados", afirma. Com isso, Adriana detectou erros de taxas indevidas cobradas na faixa de R$ 12 mil.

Tanto Souza como Adriana concordam que é fundamental ter um controle atento na chamada conciliação das vendas feitas por cartão. Segundo os empresários, essa gestão é necessária para a sobrevivência do negócio, independentemente do tamanho da operação. "Nós precisamos ter confiança do transacionamento que passa em nossas lojas", alerta o operador da rede O Boticário. "Ter uma gestão financeira bem executada, especialmente na questão da conciliação bancária e de cartões, é fundamental para o negócio", complementa a franqueada da Chilli Beans.

Sobre o Finanças 360º:

Fundada em 2013 por Henrique Carbonell, Fernando Carbonell e Luiz Fernando Payolli, a Finanças 360º é uma startup com a missão de transformar a gestão financeira do pequeno e médio varejista, desenvolvendo a melhor ferramenta de gestão financeira do Brasil. O objetivo é gerar eficiência operacional e evitar perdas financeiras aos seus usuários. Desenvolvida por e para o varejista, a solução oferece em uma ferramenta única integração de todos os processos financeiros de uma franquia ou pequeno e médio varejo. A empresa faz parte da HiPartners, grupo de empresários investidores focado em empresas inovadoras e com alto potencial de crescimento dentro do conceito de New Retail.

 

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