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Inovação: redes de franquias padronizam música ambiente nas unidades franqueadas

Recorrer a music branding é uma das soluções para unificar operações. Conheça a rede Ojo que fechou parceria com a Agência Bananas

Inovação: redes de franquias padronizam música ambiente nas unidades franqueadas
Sua Franquia Publicado em 12 de Novembro de 2017 às, 10h00. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 02h59.

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Inovação: redes de franquias padronizam música ambiente nas unidades franqueadas. Recorrer a music branding é uma das soluções para unificar operações. Conheça a rede Ojo que fechou parceria com a Agência Bananas


A rede de franquias Ojo inaugurou a sua primeira loja, a única ótica especialista em Ray Ban do Brasil, em abril de 2012 em Porto Alegre. A roupagem moderna da loja desde sempre se diferenciava bastante das óticas convencionais, pois trazia uma influência de moda, uma vez que os óculos há muito tempo deixaram de ser apenas uma necessidade e se tornaram assessórios. A marca sempre investiu bastante em marketing visual, mas sentia falta de padronizar a música ambiente em todas as unidades franqueadas.

“Desde o primeiro momento trabalhamos bem o marketing visual, mas investimos também em marketing auditivo quando começamos a expandir através de franquias.  Antes de começarmos a franquear a operação tínhamos música nas lojas, porém abrindo franquias em Rio e Florianópolis, além das de Porto Alegre, entendemos que o ideal seria adotarmos um padrão. Cada vez que íamos a uma nova loja percebíamos que ouvir estilos musicais completamente diferentes nos dava a impressão de estarmos em uma operação diferente”, explica Marcelo Katz, supervisor de franquias da rede Ojo.

Para solucionar esse ponto, a Ojo fechou uma parceria com uma agência de music branding, a Bananas. A agência deu uma unidade sonora às lojas da rede e agora os clientes podem identificar melhor a “personalidade” da marca.

O que é music branding?

Segundo a agência Bananas, marcas e consumidores nunca estiveram tão conectados, já que a troca de informações entre eles tem se dado pelos mais diversos canais, seja através dos produtos ou serviços entregues ou até mesmo por meio da internet e de suas mais diversas redes sociais. É neste contexto que a música ganha cada vez mais espaço, dizem os sócios-fundadores do Bananas Music Branding, Juli Baldi e Rafael Achutti. “A música é muito poderosa, mexe com a emoção das pessoas e ajuda a traduzir sensações e sentimentos, tornando o diálogo entre pessoas e empresas mais real”, explica Juli.

Fundada em 2013, em Porto Alegre, a agência está entre as principais empresas do país especializadas em curadoria e estratégia musical para marcas. Oferece serviços que vão da criação de trilha para lojas a a canais de marca em plataformas de streaming, passando por projetos especiais, conteúdo musical, discotecagem e eventos.

Hoje, a agência conta uma carteira de 20 clientes fixos, entre eles Youcom, Gang, Ford, Ministério da Saúde, SOS Mata Atlântica e Shopping Iguatemi de Porto Alegre, e prevê um faturamento de R$ 1,2 milhão neste ano. Crescimento marcante para uma empresa que começou com investimento de R$ 6 mil e que, em 2014, faturou R$ 60 mil.

O serviço de gerenciamento de canais de marcas no streaming, mais especificamente no Spotify, maior plataforma de mídia musical do mundo, com 140 milhões de usuários mensais ativos, é o principal serviço prestado atualmente pelo Bananas e responde por 60% do seu faturamento. “A criação da identidade musical personalizada diferencia a marca dos concorrentes, principalmente em relação à experiência de compra dentro da loja. Por isso, buscamos criar uma identidade musical que reforce os principais atributos e associações que a marca deseja passar, intensificando a identidade de marca através da música”, diz Rafael Achutti.

Criar uma boa playlist exige muito conhecimento, explicam os empreendedores. Do contrário, o que se tem é uma lista com mais dos mesmos e pouca identidade de marca agregada a ela. Para evitar o problema, a agência criou o Bananas Music HUB, a maior rede de curadores musicais do mundo, com mais de 600 colaboradores cadastrados, todos apaixonados e especializados em música. “Mais do que criar uma playlist, criamos uma estratégia que consiga comunicar ao cliente final o que a marca deseja, usando a música como ferramenta. Esse cuidado é percebido e assimilado pelo público tanto nos ambientes físicos mantidos pela empresa, como lojas, shoppings e restaurantes, como no ambiente digital”, explica Juli.

Em média, o valor cobrado pelo Bananas para criar uma única playlist para plataforma streaming é de R$ 3.000. Se a marca optar por fazer duas playlists ou mais, o preço de cada uma delas gira em torno de R$1.250 a R$ 1.800. Já para criar um conceito e playlist para estabelecimento físico, com cerca de 70 horas de música, o custo pode variar entre R$ 2.500 e R$ 5.000, dependendo do perfil da marca. A atualização mensal de cada playlist é de R$ 400 para plataforma streaming e varia entre R$ 350 a R$ 90 para estabelecimentos físicos, dependendo do número de pontos de vendas.

Para as marcas que desejam fortalecer suas identidades, a agência oferece a curadoria musical 360 º. Através deste serviço, cria e cuida da trilha sonora em todos os pontos de contato da marca, da loja física às redes sociais. E, para inovar ainda mais, deve lançar, em breve, um sistema de cruzamento de dados que permitirá às marcas saber qual o impacto real da música nas vendas. “Será possível cruzar a música que toca na loja, com o fluxo de clientes, o tempo de permanência e o volume de compras”, finaliza Achutti.  

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