O Dia das Mães da crise: Razão e emoção dividem os brasileiros na hora de presentear
O Dia das Mães como segunda data mais importante de movimentação do varejo brasileiro, atrás apenas do Natal, traz consigo em 2017 a esperança de retomada das vendas e de movimentação do comércio brasileiro.
Na última semana do mês de abril, o Grupo BITTENCOURT realizou uma sondagem de intenção de consumo com os clientes do portal Sua Franquia - principal portal do franchising brasileiro com foco na captação de investidores - para trazer uma visão geral de como os consumidores estão se preparando para a data.
Participaram da sondagem, cerca de 200 pessoas, de ambos os sexos maioria com idades entre 21 e 50 anos, empregados e com grau superior de escolaridade que responderam a um questionário online e trouxeram a visão de que na hora de presentear as mães, o consumidor se divide entre razão e emoção, mas não deixa a data passar em branco.
INTENÇÃO DE COMPRA
Entre os participantes do estudo, 75% disseram que irão presentear e entre aqueles que não irão, a maioria afirma estar com dificuldades financeiras. A dificuldade está presente mesmo entre aqueles que vão comprar, pois informam pretender manter o valor de investimento do ano anterior em 66% dos casos – gastando em média entre R$ 50 e R$ 150, pagando à vista.
Esses dados demonstram que os consumidores estão mais racionais na compra, cuidando para não gastar mais do que podem pagar e sem assumir dívidas. Avaliação que é corroborada por mais de 70% das pessoas que pretendem pesquisar antes de comprar, seja em lojas online ou físicas.
O fato de desejarem pesquisar os preços também faz com que metade das pessoas se programem para comprar os presentes com antecedência e avaliem mais de um lugar para comprar – 85% diversifica o local e as marcas de compra.
A EMOÇÃO PESA NO BOLSO...
Apesar de muitos afirmarem dificuldades financeiras, 64% das pessoas assumem que o fator emocional fala mais alto na hora de comprar um presente para o dia das mães e, portanto, se dispõem a gastar mais sempre de olho no que a pessoa deseja ganhar (conforme gráfico ao lado).
...MAS A RAZÃO DIRECIONA A EFETIVAÇÃO DA COMPRA
Ao escolher o presente, os itens mais procurados são roupas (52%), cosméticos (30%) e sapatos e acessórios (24%).
E entre os fatores que mais são levados em consideração estão: Qualidade (60%), Utilidade (53%) e Preço (40%). Aspectos mais subjetivos do produto como exclusividade e se “está na moda” acabam por influenciar menos a decisão de compra.
A sondagem realizada traz o retrato do Brasil de hoje, no qual o consumidor ávido para voltar a consumir esbarra numa realidade que não o permite assumir riscos. Mesmo quando o coração fala mais alto é na hora de colocar a mão no bolso que a razão aparece. As mães podem respirar aliviadas e aguardar seus presentes que podem ser mais usuais e não tão marcantes e com isso terão que colocar em prática a máxima de que o que vale mais é a intenção dos filhos.