Franquias de varejo sofrem queda no Paraná: Apenas Curitiba e Região Metropolitana e Londrina tiveram aumento no faturamento no estado
Segundo a Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio-PR), o varejo paranaense e suas franquias começaram o ano com baixa de 1,21% em janeiro ante o mesmo mês de 2016.
Na comparação com dezembro, a queda foi de 17,28% nas vendas, comportamento característico do período, uma vez que o Natal e as festas de fim de ano movimentam o comércio de modo geral. Além disso, em janeiro as receitas voltam à normalidade e ainda sofrem contenções devido ao pagamento de despesas como IPTU, IPVA, matrícula e uniforme escolar, entre outras.
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Obtiveram alta das vendas:
Móveis, decorações e utilidades domésticas (31,15%)
Calçados (9,12%)
Concessionárias de veículos (4,12%)
Por outro lado, o pior resultado foi verificado pelas livrarias e papelarias, com redução de 13,27% neste que deveria ser o mês de maior fluxo de vendas. A explicação é que diante do desemprego e redução do poder de compra das famílias, muitos pais tiveram que comprar apenas os itens estritamente necessários na lista e optar por produtos de menor valor, além de reaproveitar o material escolar do ano passado. Outro motivo é a transformação do mercado editorial brasileiro, com a compra de livros via e-commerce e aumento pela procura de livros digitais.
Na variação mensal, os saldos positivos foram verificados apenas pelos setores de autopeças (11,74%) e materiais de construção (3,25%).
Entre as sete regiões pesquisadas, apenas Curitiba e Região Metropolitana e Londrina tiveram acréscimo nas vendas, com alta de 1,33% e 0,47%, respectivamente. O comércio da região Oeste teve baixa mais expressiva em janeiro ante o mesmo mês de 2016, com redução de 7,99% nas vendas, seguida pelo Litoral (-7,61%), Ponta Grossa (-6,81%), Maringá (-4,84%) e Sudoeste (-1,55%).