Início / Notícias / Especial / Empreendedorismo feminino: mulheres e o franchising

Empreendedorismo feminino: mulheres e o franchising

Mulheres veem nas franquias uma chance de lutar contra a desigualdade e ficar mais perto da família

Empreendedorismo feminino: mulheres e o franchising
Sua Franquia Publicado em 08 de Março de 2017 às, 12h00. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 02h59.

Compartilhe:   

Empreendedorismo feminino: mulheres e o franchising. Mulheres veem nas franquias uma chance de lutar contra a desigualdade e ficar mais perto da família


Um estudo apontou que franquias dirigidas por mulheres faturam 32% a mais do que aquelas que têm homens como proprietários e gestores. E, assim como elas são boas para o franchising, o franchising é bom para elas.

Quatro motivos foram apontados pelas mulheres como determinantes para que elas investissem no mercado de franquias: suporte para a operação dos negócios, apoio na localização para a instalação do negócio, segurança e estabilidade para estar no mercado e a possibilidade de estarem mais próximas da família.

Leia mais: Mulheres no franchising: lucro e empreendedorismo 

Um desses casos é o da franqueada da Gigatron Franchising, Dulceia Caleffi, de Curitiba (PR). “Meu objetivo era conseguir independência profissional; desde o quesito ‘tomada de decisões’ até a questão da flexibilidade de horários no cotidiano. Eu tinha uma filha pequena e precisava dessa ‘maleabilidade’ nos horários quando decidi investir na rede”, conta ela.

 E Dulceia teve ainda um ponto a favor, no início das operações. “Eu já atuava na área de tecnologia quando decidiu unir o espaço físico que eu tinha, destinado para venda de hardware e produtos para informática, à venda de certificados, pela Gigatron”, conta. Desde então, ela se mantém no ranking dos franqueados que apresentam os melhores resultados da rede. Atualmente, ela apresenta uma média de 80 certificados mês, que rendem um lucro bruto de entre R$ 18.000,00 a R$ 20.000,00 mensais. E a regra do sucesso, no seu ponto de vista da franqueada é uma só: atendimento ágil e clareza nas explicações aos clientes.

 O Primeiro Índice de Mulheres Empreendedoras da Mastercard, pesquisa divulgada em março de 2017, aponta que vencer o preconceito cultural e poucas oportunidades de progresso são os dois obstáculos que mais impedem as mulheres de assumir papéis de destaque nas empresas. E é aí que o franchising se torna ainda mais promissor.

 As redes de franquias enxergam esse potencial e incentivam o empreendedorismo feminino. É o caso da Esthetic Green, cujo modelo foi desenvolvido pensando em valores acessíveis para mulheres a partir de 18 anos de idade, onde possam vender as principais marcas de cosméticos sem a necessidade de abrir CNPJ.

 As franqueadas cuidam da divulgação e todo o fornecimento é feito pela franqueadora. Desde recebimento de pedidos, estoque, faturamento e entrega. A franqueada fica livre para divulgar sua loja virtual exclusiva através de redes sociais, parcerias com blogs ou links patrocinados em nível nacional.

 No Brasil, que ficou na 33ª posição do ranking global, a participação feminina está em 28,2% do universo do empreendedorismo. As mulheres ocupam mais posições técnicas (55%) e apenas 38,2% estão na liderança dos empreendimentos.

Apesar desses números, o Brasil é o sexto país com maior avanço em relação ao empreendedorismo feminino. Além disso, as empreendedoras brasileiras têm mais acesso à educação superior que seus pares masculinos, com 54,6% delas matriculadas em universidades e faculdades, contra 40,2% dos empreendedores homens.

PUBLICIDADE

Tem interesse no mercado de franquias?