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Nova estratégia ambiental da Target pode transformar o mercado

A promessa do varejista de maior transparência em seus esforços de fabricação de produtos e cadeia de valor conquistou elogios de grupos de consumidores

Nova estratégia ambiental da Target pode transformar o mercado
Sua Franquia Publicado em 13 de Fevereiro de 2017 às, 00h00. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 12h56.

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Nova estratégia ambiental da Target pode transformar o mercado: A promessa do varejista de maior transparência em seus esforços de fabricação de produtos e cadeia de valor conquistou elogios de grupos de consumidores


Não é fácil ser ecologicamente responsável, mas a Target aceitou o desafio e parece estar conseguindo vencê-lo. No final do mês passado, a gigante do varejo revelou uma nova abordagem à sua estratégia química, prometendo maior transparência em produtos e operações mais saudáveis e naturais.

O compromisso da Target com o meio ambiente vai além de campanhas similares lideradas por seus rivais. Ele se comprometeu a listar todos os ingredientes em todos os produtos de marca nacional e de propriedade até 2020.

A rede também formulará produtos de beleza, cuidados com o bebê, cuidados pessoais e limpeza doméstica sem ftalatos, propilparabeno, butil-parabeno, formaldeído, liberadores de formol ou etoxilatos de nonilfenol; produzirá têxteis sem adição de produtos químicos perfluorados ou retardadores de chama que sejam carcinógenos potenciais ou prejudiquem moradores, trabalhadores ou comunidades até 2022.

A Target alavancará seu tamanho e escala para trabalhar com fornecedores cujos produtos e operações são mais ecologicamente corretos e espera investir até US$ 5 milhões em inovação química ambientalmente sustentável até 2022.

Apesar de muitas marcas estarem comprometidas, a Target vem sendo elogiada por grupos ambientais acerca das suas ações abrangentes que, segundo algumas delas, pode virar o jogo do varejo em favor da natureza.

A empresa estabeleceu prazos claros para a ação sobre os produtos químicos e comprometeu-se a divulgar publicamente os progressos na implementação da nova política. A idéia é propagar a “química do bem”, não demonizar os produtos químicos, mas mostrar que a facilidade trazida por eles pode ser socialmente responsável.

Com isso, seus concorrentes serão, obviamente, pressionados. Quem sabe isso possa criar uma cadeia de responsabilidade ambiental e social que culmine em um círculo virtuoso? Resta saber quem mais aceitará esse desafio. 

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