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Franchising pode ficar otimista em 2017

Índice de confiança dos empresários do varejo tem o melhor resultado desde janeiro de 2015 e afeta o mercado de franquias diretamente

Franchising pode ficar otimista em 2017
Sua Franquia Publicado em 02 de Janeiro de 2017 às, 11h00. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 02h59.

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Franchising pode ficar otimista em 2017: Índice de confiança dos empresários do varejo tem o melhor resultado desde janeiro de 2015 e afeta o mercado de franquias diretamente


Os empresários do franchising brasileiro podem começar 2017 respirando mais aliviados. Em dezembro, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) registrou alta de 1,9% ao passar de 96,1 pontos em novembro para 97,9 pontos no mês - maior pontuação desde janeiro de 2015. Em comparação com dezembro do ano passado o índice apontou alta de 32,2% quando o ICEC registrava 74,0 pontos. O mercado de franquias, que corresponde a uma grande fatia do varejo brasileiro, é um dos principais beneficiados por isso. 

De acordo com a pesquisa, realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), as grandes empresas registraram aumento significativo da confiança em dezembro. Enquanto nas companhias com menos de 50 funcionários o ICEC cresceu 1,6%, nas grandes empresas, que empregam mais de 50 pessoas, o índice teve alta de 11,8%, na comparação com novembro. Já em relação a dezembro de 2015, a alta foi de 31,7% e 56,3%, respectivamente. 

Segundo a FecomercioSP, as grandes empresas mostram forte recuperação na margem e crescimento ainda maior na comparação interanual. Agora as grandes empresas voltam a se distanciar e se mantém mais confiantes do que as pequenas, ainda longe do diferencial percebido em tempos de crescimento econômico, como era observado ao longo da série histórica, mas caminhando para a normalidade, como ocorre em outros indicadores econômicos apurados pela Federação.

Mesmo que ainda haja sinais de um desânimo típico de uma conjuntura de baixo crescimento, há ao mesmo tempo uma percepção de que a crise econômica está lentamente perdendo a força - principalmente pela desaceleração da inflação em curso - sentimento captado pelo índice de expectativas que atingiu seu maior nível em três anos. Mas as condições do mercado de trabalho, o crédito caro, o alto comprometimento da renda das famílias e a baixa intenção de consumo permanecem ainda como um entrave para a recuperação do comércio varejista.

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