O setor brasileiro de franquias está entre os maiores e mais sofisticados do mundo em termos de práticas empresariais e na adaptação de conceitos internacionais e criação de conceitos próprios.
Como o maior país da América Latina, é inegável nossa importância diante de inúmeros mercados – inclusive o mercado de franquias.
Segundo o estudo 2016 Top Markets Report Franchising, da International Trade Administration, órgão ligado ao departamento de comércio do governo norte-americano, o Brasil ocupa a 10ª posição em franquias no mundo, à frente do Reino Unido e Argentina.
E, ainda de acordo com a pesquisa, apesar da vertiginosa queda econômica pela qual o país passa, o mercado de franquias cresce de maneira consistente e continua sendo uma das áreas positivas da economia brasileira.
Competição acirrada
Embora os Estados Unidos sejam indubitavelmente a maior potência entre os franqueadores do mundo, o relatório afirma que franqueadores norte-americanos encontram forte concorrência no mercado interno brasileiro, que oferece muito mais soluções de produtos e serviços do que a média dos mercados latino-americanos.
Desafios
O relatório mostra que o Brasil registrou uma melhora significativa na qualidade de sua infra-estrutura de transporte aéreo, mas ainda há severas restrições no que diz respeito aos meios de transporte ferroviários, portuários e rodoviários.
Outro fator apontado é a queda na eficiência do mercado de trabalho, por conta de elementos como limitação das práticas de contratação e demissão e incapacidade de reter e atrair talentos, coisas que afetam diretamente a competitividade brasileira
Pontos positivos
Apesar dos problemas apontados, o Brasil ainda é um chamariz importante para os investidores, especialmente por conta da enorme população, que se torna um universo de possibilidades.
Dos 12 principais mercados identificados pela International Franchise Association como mais valiosos para a expansão internacional, o Brasil se manteve no topo.
