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4 tendências de consumo para o franchising em 2017

Pesquisa aponta as maiores tendências de consumo que podem impactar o mercado de franquias em 2017

4 tendências de consumo para o franchising em 2017
Sua Franquia Publicado em 21 de Janeiro de 2017 às, 00h00. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 12h56.

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4 tendências de consumo para o franchising em 2017: Pesquisa aponta as maiores tendências de consumo que podem impactar o mercado de franquias em 2017


A pesquisa Tendências do Consumidor Brasileiro 2017 da Mintel traçou o perfil de consumo do brasileiro no ano que acaba de começar. Estas previsões foram inspiradas pelo estilo de vida, política, demografia e as mudanças de negócio que terão um impacto significativo na vida dos brasileiros em 2017. Veja quais são e como a sua franquia pode ser parte disso.

1. Sustentabilidade e saúde
Ao mesmo tempo em que os brasileiros se esforçam para equilibrar suas vidas, eles procuram evitar ingredientes e práticas nocivas e não-sustentáveis. E se voltam para opções alternativas e free-from para usufruírem do prazer sem sofrimento. Hoje o consumidor presta mais atenção aos ingredientes, de onde os produtos vêm, como são produzidos e como impactam na sua saúde. Um exemplo disso é a franquia de bolos caseiros Casa dos Bolos oferece 26 sabores sem conservantes ou ingredientes artificiais. 

Segundo a pesquisa, 30% dos adultos brasileiros alegam que gostariam de ver disponíveis uma maior gama de produtos saudáveis, não apenas ‘light’ ou ‘orgânicos’, mas também ‘sem glúten’, ‘sem lactose’, com colágeno. Em 2017, nós veremos essa tendência se tornar mais relevante e crescer em outros setores como beleza, higiene pessoal e produtos de limpeza.

2. Marcas engajadas
Enquanto as organizações governamentais continuam a enfrentar desafios, as marcas estão chegando para ajudar e apoiar as comunidades. Empresas de todo o país estão aproveitando a deixa e fazendo a sua parte para criar uma sociedade melhor para seus cidadãos nas áreas em que os recursos públicos são escassos.

A pesquisa da Mintel destaca como os consumidores têm uma opinião positiva de empresas que efetivamente fazem o bem. Também é imperativo que as marcas sejam ativamente envolvidas em ajudar a aliviar os problemas sociais e ambientais. 35% dos brasileiros, por exemplo, acreditam que os mercados varejistas deveriam ter uma participação maior em reciclagem (ex.: apoiar programas de reciclagem).

O Mc Donald’s mantém um convênio para doação de óleo de fritura destinado a fabricação de biocombustíveis. São reciclados 8 mil litros por mês. Já no programa Bioconsciência, de O Boticário, os clientes devolvem às lojas as embalagens vazias da marca. A iniciativa envolve 760 lojas em 180 municípios

3. Multioferta
Marcas estabelecidas podem se desenvolver graças a confiança que já adquiriram dos consumidores e podem levar seus clientes para novas categorias de produtos e serviços. A Adidas, por exemplo, se juntou com a marca brasileira de sucos Do Bem e lançou uma água de coco. 
É a primeira vez que a marca esportiva apareceu numa embalagem de bebida no Brasil e a primeira vez que a Do Bem colaborou com outra marca. É uma jogada inteligente para ambos os lados, já que a água de coco é associada com estilo de vida saudável beneficiando a Adidas, enquanto que a Do Bem fica associada a uma marca esportiva reconhecida globalmente.
O Pão de Açúcar e a Multiplan se juntaram à BMW para oferecer pontos de recarga gratuitos nos estacionamentos para a linha de carros elétricos e híbridos da BMW (e outros veículos compatíveis).

4. Melhor idade
Grupos demográficos mais velhos desafiam as expectativas sociais, exigindo que suas vozes sejam ouvidas e esperando espaços que apoiem seus interesses. Enquanto a expectativa de vida das pessoas continua a aumentar, está se formando uma nova percepção que desafia as visões tradicionais do que significa ser idoso.

O Bob’s, por meio do programa Melhor Idade, emprega mais de 100 atendentes acima de 50 anos nas lojas. Podemos ver empresas no Brasil expandirem a faixa etária de seus estágios numa tentativa de alcançar candidatos mais velhos, como fez o Barclays no Reino Unido, que lançou seu primeiro estágio de volta ao trabalho para trabalhadores mais idosos.

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